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É grande a possibilidade de haver quebra de recorde na 11.ª edição da Maratona de Curitiba, na manhã de domingo. Segundo a organização da corrida, o nível técnico dos candidatos ao pódio aumentou em comparação aos anos anteriores, o que amplia a expectativa de queda da marca de 2h17min57, registrada em 2004 pelo carioca José Gutemberg, a melhor da história da prova.

"A lista de inscritos no grupo de elite indica que a prova desse ano deve ser mais competitiva", explica o professor de Educação Física Vílson Thomé, um dos organizadores da maratona.

Além das presenças confirmadas do paulista Adriano Bastos e da gaúcha Rosa Jussara Barbosa, vencedores da última edição, e de Gutemberg, atual recordista, dois quenianos que conseguiram resultados importantes em 2007 devem elevar o nível da competição: Charles Korin, vencedor da 1.ª Maratona das Águas, em Foz do Iguaçu, e Jacqueline Chebor, que ganhou a 13.ª Maratona Internacional de São Paulo. "Eles chegarão na condição de brigar pela liderança", garante o paranaense Moacir Marconi, o Coquinho, treinador dos quenianos.

Segundo Thomé, o evento curitibano, em função da sua organização e premiação (R$ 132.940 no total), está gradativamente chamando a atenção de grandes maratonistas, que, de acordo com ele, são atraídos primeiramente pela premiação. "Depois vêm índice e quebra de recorde, e, por fim, o próprio status e a atenção que a mídia dá à prova", ressalta.

Mas há ainda um entrave para a projeção da maratona curitibana. "A prova, em função das suas dificuldades de percurso, não atrai quem busca tempos significativos", explica Thomé. De fato, a melhor marca do percurso de 42.195 metros em Curitiba é ainda é muito distante do recorde mundial da maratona, de 2h04min26s, conquistado em setembro pelo etíope Haile Gebreselassie, em Berlim, na Alemanha.

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