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O ex-árbitro Edilson Pereira de Carvalho finalmente rompeu o silêncio e comentou a decisão de Luiz Zveiter, presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), no Rio de Janeiro, de anular as 11 partidas em que ele trabalhou no atual Campeonato Brasileiro. Em sua opinião, tudo o que aconteceu foi puro jogo de cena de Zveiter, pois em seu depoimento na Polícia Federal e no contato que teve com ele ficou muito bem claro que não houve favorecimento a nenhum clube na atual competição nacional.

"Nenhum jogo do Campeonato Brasileiro deveria ser anulado. O Zveiter quis aparecer com essa decisão. Ele anulou os 11 jogos e colocou a culpa nas minhas costas. Eu tinha de ajudar o Juventude contra o Figueirense e não consegui. O Edmundo jogou muito bem e sua equipe venceu por 4 a 1. Na partida do Vasco contra o Figueirense, eu teria de favorecer o clube carioca. Mas recebi uma ligação por volta das 13 horas, momentos antes de iniciar a partida, falando que a banca não aceitou a aposta e por isso não precisei ajudar ninguém. O Vasco ganhou por 2 a 1 por mérito", comentou Edilson Pereira de Carvalho, em programa de televisão no último domingo.

Indignado em ter prestado um depoimento na Polícia Federal, ter conversado com Luiz Zveiter e mesmo assim não ter sido ouvido, Edilson Pereira de Carvalho voltou a bater na tecla de que recebeu R$ 30 mil. Foram R$ 10 mil iniciais para quitar dívidas, R$ 10 mil para favorecer o América, na goleada por 4 a 1 diante do Palmeiras; e mais R$ 10 mil para ajudar o Corinthians a vencer o Guarani por 2 a 0, ambas partidas no Campeonato Paulista deste ano. No Campeonato Brasileiro o ex-árbitro disse que não recebeu um tostão.

"Eu errei e tenho de pagar pelo meus erros em duas partidas no Campeonato Paulista. E mesmo assim não interferi nos resultados. O América e o Corinthians foram muito superiores e fiquei tranqüilo por ter recebido o dinheiro sem ter prejudicado ninguém. Mas no Campeonato Brasileiro eu volto a insistir no que já está no depoimento da Polícia Federal. Não prejudiquei nenhum clube e o presidente do STJD anulou indevidamente 11 partidas", afirmou o ex-árbitro.

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