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Por ser uma comédia de Lars von Trier, o humor é negro e mais refinado | Divulgação/IFC Films
Por ser uma comédia de Lars von Trier, o humor é negro e mais refinado| Foto: Divulgação/IFC Films

Repercussão

"Quero ver se vamos encher a Vila Capanema na quarta e queremos ter a maior renda do ano. Vamos enfrentar a melhor equipe do momento, que é jovem, tem força e qualidade. É o tipo do jogo bom (para conquistar uma vitória). Vamos trabalhar bastante para que tenhamos um grande jogo"

Lori Sandri comemora e desafia: "Quero ver lotarmos a Vila"______________________________

"Acho que hoje certamente foi um jogo difícil e é sempre assim quando jogamos com alguém que tá embaixo na tabela. O Cruzeiro é melhor, mais qualificado, mas fizemos o jogo ser fácil porque nós criamos as oportunidades e matamos as jogadas"

Confira o que os jogadores paranistas falaram após a vitória

O Paraná venceu o Juventude na Vila Capanema por 3 a 1. Independente de alguns pormenores que emolduraram esse fato, o Tricolor somou os três pontos na tabela de classificação e se afastou um pouco da temida zona do rebaixamento. Motivados pela estréia do técnico Lori Sandri, os jogadores paranistas foram a campo animados e o resultado desta empolgação foi uma vitória fundamental para as pretensões do Paraná na temporada.

Em dia de promoção de ingressos, quando os bilhetes puderam ser adquiridos por cerca de R$ 3, o torcedor paranista foi em bom número ao Durival Britto e Silva. Cerca de 11,5 mil torcedores esqueceram a péssima fase que o time vinha enfrentando no Brasileirão e foram ao estádio prestigiar o time e a estréia do técnico Lori Sandri.

É bem verdade que o Juventude não foi, em nenhum momento, um adversário difícil de ser batido. Desorganizado em campo e amargando a zona do rebaixamento há tempos, os gaúchos não tiveram competência para pressionar o Paraná. Aproveitando a fragilidade do adversário, o Tricolor foi competende, aproveitou as chances que criou e devolveu ao torcedor a alegria da vitória.

Destaques do dia para o meia Everton, que depois de muito tempo apresentou um bom futebol, e Josiel, que marcou após sete rodadas.

O jogo

Pra falar a verdade, não parecia que o time que esteve em campo nos primeiros 20 minutos de jogo era o mesmo Paraná Clube das rodadas anteriores. Jogando com objetividade e cadenciando bem as jogadas, o Tricolor envolveu o Juventude de tal forma que os gaúchos não conseguiram dar uma seqüência de três passes na bola sem que algum paranista aparecesse.

Logo nos primeiros minutos o Paraná teve chance de abrir o marcador em cobrança de escanteio, mas a zaga adversária agiu bem. Pouco depois, aos 4 minutos, os jogadores paranistas não desperdiçaram. Everton cobrou o escanteio, Beto se antecipou à marcação e cabeceou com precisão. A bola bateu na trave antes de entrar nas redes do alviverde gaúcho.

A pressão era muito grande e as chances surgiam ao natural para os anfitriões. Aos 9 minutos de jogo Josiel fez um belo passe e colocou Everton na cara do gol. O meia recebeu e ajeitou bem, mas bateu para fora. Aos 12 minutos Leo Mattos fez grande jogada pela direita e encontrou Everton sozinho na grande área. O meio chutou para o gol e o goleiro do Juventude fez nova intervenção.

A superioridade do Paraná se transformou em mais um gol aos 17 minutos. Em nova cobrança de escanteio, Everton levantou e Daniel Marques escorou de cabeça a bola, que bateu em Wescley e foi para as redes de Michel Alves. O árbitro confirmou o lance, mas deu gol para o meia Everton. O Tricolor quase ampliou aos 27 minutos, quando Josiel recebeu em velocidade, viu o goleiro adiantado e tentou chutar por cobertura, mas o goleiro do Juve fez a boa defesa.

Depois que marcou o segundo gol, o Paraná passou a administrar sua vantagem e diminuiu um pouco o ritmo do jogo. O Juventude cresceu e aos 29 minutos, em cruzamento de Marabá pela esquerda, Daniel Marques bobeou e a bola bateu em sua mão. O árbitro não perdoou e marcou pênalti. Na cobrança, Wescley não perdeu a chance a balançou as redes de Flávio, fechando o primeiro tempo.

Segundo tempo

O técnico Lori Sandri voltou para o segundo tempo com a mesma formação e explicou como o time acabou levando o gol na primeira etapa. "Eles acabaram achando um gol e isso deu alento maior a eles. Nós começamos a dar espaço para eles, principalmente no meio de campo. Temos que pegar os lados dos campos, já que todas as vezes que jogamos no costado deles tivemos boas chances".

Pelo lado do Juventude, o técnico Beto Almeida promoveu a entrada de Renato no lugar de Marcelo Costa.

As recomendações de Lori Sandri foram bem assimiladas, principalmente porque o Paraná se reorganizou e conseguiu anular qualquer tipo de ousadia dos atletas do Juventude. Para melhorar ainda mais a condição do Tricolor, Vandinho fez um lindo passe para Josiel pela intermediária. O jogador fez o domínio, carregou e passou entre os zagueiros para disparar uma bomba nas redes de Michel Alves. Sem marcar há sete jogos, o artilheiro do Brasileirão fez as pazes com as redes.

Aproveitando a inoperância e baixa qualidade do Juventude, o Paraná tocava bola e tentava chegar ao quarto gol. Aos 23 minutos Josiel fez a finta, tabelou com Daniel Marques e chutou cruzado. Michel Alves fez boa defesa.

A única chance do Juventude na segunda etapa aconteceu apenas aos 36 minutos em uma cabeçada de Vanzini, mas a bola foi para fora.

No embalo da galera, que surpreendeu e foi em excelente número ao estádio – mesmo diante do péssimo momento vivido pelo time até então, o Paraná passou definitivamente a administrar o placar. Sem encontrar resistência, os anfitriões apenas aguardaram o apito final do árbitro Gutemberg de Paula Fonseca.

Confira a ficha técnica do jogo e os lances de Paraná x Juventude

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