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Jair Cirino deverá ser mantido na presidência do Conselho Adminis­trativo (G9) do Coritiba por mais dois anos. A não ser que Tico Fon­­toura, atual mandatário do Delibe­rativo, seja convencido a ocupar tal posição, o que, a princípio, não é sua vontade.

Enquanto, dentro de campo, ainda tenta se livrar do pequeno risco de queda no Brasileirão, nos bastidores o Alviverde vai alinhavando a próxima gestão do clube, que será conhecida oficialmente no dia 14 de dezembro, em eleição interna. O pleito deverá contar com apenas uma chapa, mas o con­­senso sobre a formação dela, embora próximo, ainda não existe.

"Por enquanto estamos tentando fazer um bom grupo de trabalho. Falar que esse ou aquele será o presidente é precipitado", afirma o vice-presidente do clube, Marcos Hauer, referência para a formação da atual gestão, há dois anos. Ele defende uma grande renovação no G9 e gostaria de ver Fontoura no topo. "Não acredito que ele se disponha, mas eu gostaria", diz.

Nesse ponto, contudo, deverá prevalecer a vontade de Jair Cirino de permanecer à frente do Coxa. O dirigente, inclusive, teria conversado com o presidente do Deli­berativo e proposto abrir mão do cargo se ele se propusesse a ocupá-lo. Mas teria obtido carta branca de Fontoura para continuar.

Dos nove nomes do Conselho Administrativo, três têm de mudar por exigência do estatuto do clube e estão praticamente certos: Ho­­mero Halila, João Gualberto de Sá Scheffer e Eduardo Jaime Mar­tins devem sair. Os mais cotados para ocupar as vagas seriam Júlio Mi­­litão (ex-presidente do Delibera­tivo), Vilson Ribeiro de Andrade (atual 1.º vice-presidente do Deli­be­rativo), Christian Sant’Ana Gaziri (secretário do Consultivo), André Macias (conselheiro eleito) e Gustavo Hauer (2.º vice do Deli­berativo e coordenador do Cente­nário do Coritiba). Esses são, ao menos, boa parte das peças do quebra-cabeças que começa a ser montado no Alto da Glória. Nada, contudo, que não possa mudar nas próximas reuniões.

A entrada de Gustavo Hauer no G9, por exemplo, dependeria da saída de seu pai, Marcos – o que abriria também uma nova vaga. Mi­litão, que tem o apoio de Cirino para ingressar no Administrativo, seria o nome preferido para presidir o Deliberativo por quem ainda sonha com a mudança de opinião de Fontoura, que deve deixar também a sua atual função.

As chapas poderão ser inscritas até o dia da eleição. Nela, só votam conselheiros. Eles elegerão primeiro os cinco membros da mesa do Conselho Deliberativo e depois os nove membros do Administrativo. No Alto da Glória, eleição aberta aos sócios, só daqui a mais dois anos.

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