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Nos bastidores, além dos cuidados com o adversário, tricolores e rubro-negros tinham outra preocupação em comum: o apito. Após 90 minutos, a atuação do trio comandado por Evandro Rogério Roman foi aprovada pelo Atlético, clube que mais esperneou contra os homens-de-preto do estado, mas recebeu novas – embora brandas – críticas do lado tricolor.

"Tenho de parabenizá-lo. Ele fez o correto e aplicou a regra. Nós fomos prejudicados pelas expulsões, mas foram justas", disse o técnico do Atlético, Oswaldo Alvarez. Vadão e a diretoria rubro-negra haviam pedido à Federação árbitros de outros estados.

Do lado paranista, o técnico Zetti disse que não era sua função comentar o trabalho do árbitro, mas deixou escapar uma reclamação quanto ao número de cartões amarelos.

O meia Dinélson foi mais incisivo: "No jogo de quinta-feira (contra o Coritiba) anularam um gol legítimo. Agora, novamente. Mas temos que ficar quieto e jogar. Olha que esse (Roman) é o melhor do Paraná e acontece isso", reclamou.

A desconfiança já havia motivado um protesto de Roman antes do jogo.

"Eu entendo quando um clube reclama desse ou daquele árbitro, mas não acho justo quando generalizam e dizem que ninguém presta no quadro de arbitragem do Paraná", afirmou.

O clima de desconfiança havia se intensificado antes mesmo do apito inicial, no aquecimento. Os jogadores do Atlético corriam atrás do gol e para encerrar os trabalhos físicos foram para o campo. Quando o elenco atleticano pisou no gramado, foi imediatamente convidado a se retirar pelo supervisor de futebol do Paraná, Ricardo Machado Lima. Segundo ele, a delegação do Atlético foi notificada de que não poderia usar o gramado para fazer o trabalho de aquecimento. "Tinha um informativo na porta do vestiário", argumentou.

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