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São Paulo (Folhapress) – Na gestão Ricardo Teixeira, Armando Marques é o segundo presidente da Comissão de Arbitragem da CBF a deixar o cargo após escândalo de manipulação de resultados.

Mais famoso juiz brasileiro dos anos 60 e 70, Marques assumiu a função depois da queda de Ivens Mendes em maio de 1997, quando foi flagrado pedindo R$ 25 mil a dirigentes do Atlético. A verba seria empregada em sua campanha para deputado.

Em troca, Mendes ofereceu "ajuda" na arbitragem entre o time e o Vasco, pela Copa do Brasil daquele ano. O Atlético venceu por 3 a 1 e contou com a expulsão de Edmundo, do Vasco. O árbitro foi Oscar Roberto Godói. Dizendo que sua filha de 16 anos havia sofrido duas tentativas de seqüestro, Mendes pediu demissão, desfazendo a parceria que tinha com Teixeira desde 1989, seu primeiro ano como presidente da CBF.

Árbitro polêmico, Marques ficou marcado por dois erros que definiram os títulos paulistas de 1971, beneficiando o São Paulo ao anular gol do Palmeiras, e 1973, quando Santos e Portuguesa dividiram a taça após erro na contagem da decisão por pênaltis.

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