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 | Christian Rizzi/ Gazeta do Povo
| Foto: Christian Rizzi/ Gazeta do Povo

Programação

Serão seis jogos pela Copa Tuto Marchand em Foz do Iguaçu:

Hoje

19h Brasil x Canadá

21h15 Rep. Dominicana x Porto Rico

Amanhã

19h Porto Rico x Canadá

21h15 Brasil x Rep. Dominicana

Sexta-feira

19h Canadá x Rep. Dominicana

21h15 Brasil x Porto Rico

  • Rubén Magnano oberva o capitão Guilherme Giovannoni treinar arremessos da linha de três pontos: confiança no trabalho

Há um ano e meio no comando da seleção brasileira masculina de basquete, o técnico Rubén Magnano tem como principal desafio levar a equipe a quebrar um tabu: voltar a disputar uma Olimpíada, o que não acontece desde Atlanta-96, ainda com Oscar como principal jogador. Ex-treinador da Argentina, com quem foi vice-campeão mundial em Indianápolis-02 e medalha de ouro nos Jogos de Atenas-04, Magnano diz estar bastante confiante com o trabalho no Brasil. Ontem, com o corte do pivô Paulão Prestes, ele definiu o grupo que disputa o Pré-Olímpico de Mar del Plata, na Argentina, a partir do dia 30 – os dois melhores colocados se classificam para Londres-12. O técnico falou com a Gazeta do Povo logo após o último treino do grupo para a Copa Jenaro Tuto Marchand, que será disputado de hoje até sexta-feira, em Foz do Iguaçu.

Por que um técnico campeão olímpico, o primeiro a bater o Dream Team, aceitou o desafio de dirigir a seleção brasileira?

Acredito que a Confederação Brasileira me trouxe pelo meu currículo. Mas um currículo, por melhor que ele seja, não garante uma vaga olímpica ou um título. Na verdade, para se conseguir alcançar um objetivo são muitos os fatores que precisam ser trabalhados. Nem mesmo as qualidades individuais de cada jogador, isoladamente, podem garantir algo assim.

O Brasil não disputa uma Olimpíada desde 1996. A pressão por uma classificação para Londres-12 é enorme. Como trabalha esse lado psicológico com os jogadores?

Temos de ser inteligentes e trabalhar essa ansiedade para o lado positivo, não para que seja mais um fator contrário. Que não seja simplesmente uma pressão, mas um desafio, alimentado pelo trabalho. Não pode ser mais um adversário. Não sou psicólogo, mas defendo sobretudo que alimentar a confiança no jogo é o mais importante para o trabalho em quadra, o que realmente importa.

Como o time está para a disputa do Pré-Olímpico?

Estamos muito bem, terminando nossa preparação com um torneio onde estão, fora a Argentina, as seleções que realmente podem se dizer aptas a brigar por uma das duas vagas que serão definidas no Pré-Olímpico.

Então, pelo o que o senhor diz, o Brasil briga com República Dominicana e Porto Rico por uma vaga – a outra seria da Argentina, é isso?

Não acredito que a Argentina é a franca-favorita. Jogar em casa nem sempre é suficiente. Não vai ser fácil para ninguém. O Brasil está lutando por esta vaga no mesmo nível. Sonhamos muito com isso e não vamos deixar escapar essa oportunidade.

Por que os atletas da NBA não demonstram interesse em representar o Brasil? As justificativas lhe convenceram?

Essas são respostas pessoais. Mas, asseguro, as principais ausências não se deram por problemas contratuais como alegaram, foram dispensas pessoais, com exceção do Anderson Varejão, que está se recuperando de uma lesão. Nos outros casos – Nenê e Leandrinho –, esses sim se recusaram a participar. Antes conversei com eles e até cheguei a pensar que viriam, mas pediram dispensa. Gostaria sim de ter todos aqueles que planejava convocar. Uma vez que isso não aconteceu, esqueci totalmente deles.

E como vai encarar a tradicional rivalidade entre Brasil e Ar­­gentina, estando desta vez do outro lado?

São sensações que muitos poucos puderam ter. É difícil encontrar explicação para o que se sente. Mas este duelo já está maduro em mim. A situação li­­mite foi no Mundial da Tur­­quia, no ano passado, quando Brasil e Argentina se enfrentaram comigo à frente da seleção brasileira. Dentro de mim, uma vez a bola lançada ao ar, essa rivalidade se acaba.

O basquete brasileiro sempre foi marcado pela ofensividade, muitas vezes sem cuidar da defesa. Como está o jogo agora?

Hoje estamos mais próximos do modo europeu de jogar, com prioridade para o aspecto defensivo, que está melhorando diariamente. Isso se completa com o jogo tático.

Ao vivo

Brasil x Canadá, às 19 horas, no SporTV 2.

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