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Na terra onde nasceu e conquistou cinco títulos estaduais como treinador, Givanildo Oliveira ganhou vida nova graças à vitória do Atlético por 2 a 1 sobre o Santa Cruz, ontem à tarde, no Recife. A segunda vitória do Furacão no Brasileiro – as duas longe da Arena – afastou o técnico da ameaça de demissão, tida como certa caso o Rubro-Negro fosse derrotado pela quarta vez em cinco rodadas. Com o resultado, conquistado com gols de Pedro Oldoni e Evandro, a equipe alcançou a 13.ª posição na tabela do Brasileiro.

O fato de Givanildo treinar "dentro de casa" – ele comandou o Tricolor pernambucano em 2005, ganhando o estadual e a vaga para a Primeira Divisão – parece ter influenciado de forma decisiva o sucesso do Atlético. Pois só levando em consideração o clima favorável (em virtude da recepção de gala para o treinador, com direito a aplausos da torcida e abraços de seus ex-atletas) para entender uma vitória num jogo em que a equipe mostrou novamente um futebol irregular. E, quando merecia perder, venceu num lance de sorte.

Pressionado durante os sete primeiros minutos, o Furacão escapou do sufoco numa ótima jogada de Jancarlos. O lateral-direito partiu para cima do adversário, driblou e cruzou na medida para Pedro Oldoni, que se agachou para desviar e fazer 1 a 0. Foi o quinto gol do "Kaká da Baixada", artilheiro do Brasileiro ao lado de Wágner, do Cruzeiro.

Atrás no placar, e ocupando a penúltima posição, o Santa não assimilou o golpe e, assustado, passou a sofrer com os contra-ataques do Rubro-Negro. Por diversas vezes o Atlético esteve próximo de aumentar, especialmente com Dagoberto. Somente a partir dos 30 minutos, em chutes de longa distância de Zada e Alex Oliveira, Cléber teve de mostrar serviço.

E com o jogo ainda equilibrado, o Santa Cruz chegou ao empate num vacilo de Ferreira. O meia ficou estatelado na linha de fundo após ser driblado por Xavier, que chutou para o gol e encontrou Carlinho Bala, livre, para desviar e igualar o marcador. A defesa atleticana pediu impedimento, mas Ferreira deu a condição para o empate.

O segundo tempo apresentou um outro Atlético, estranhamente disperso para uma equipe que precisava vencer a qualquer custo. Durante quase todo o segundo tempo, o Furacão "pediu" para tomar o gol da virada, que só não veio por conta das intervenções seguras de Cléber.

Foi quando a "bênção do Arruda" se abateu sob Givanildo e seus comandados. Aos 37 minutos, Dagoberto bateu falta pela direita, a bola viajou e, tentando socar para fora da área, o goleiro Gilmar mandou na cabeça de Evandro, que apenas escorou para o fundo das redes garantindo a vitória para o Atlético.

No Recife

Santa Cruz 1 x 2 Atlético

Gilmar; Osmar, Carlinhos Paulista, Valença e Xavier; Fernando Miguel, Zada, Alex Oliveira e Rosembrick (Tiano); Val Baiano (Tiago) e Carlinhos Bala.Técnico: Valdir Espinosa.

Cléber; Danilo, Alex e João Leonardo (Evandro); Jancarlos, Alan Bahia, Erandir, Ferreira e Moreno; Dagoberto (Válber) e Pedro Oldoni (Herrera).Técnico: Givanildo Oliveira.

Estádio: Arruda. Árbitro: Carlos Eugênio Simon (RS-Fifa). Gols: Pedro Oldoni (A), aos 7, Carlinhos Bala (S), aos 41 do 1.º tempo. Evandro (A) aos 37 minutos do 2º tempo. Amarelos: João Leonardo, Erandir, Cléber e Jancarlos (A), Alex Oliveira e Fernando Miguel (S). Público: não divulgado Renda: não divulgada.

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