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Único gol de Bruno Mineiro em São Januário foi insuficiente para o Atlético deixara sina de nunca vencer o Vasco no local | Dhavid Normando/ Futura Press
Único gol de Bruno Mineiro em São Januário foi insuficiente para o Atlético deixara sina de nunca vencer o Vasco no local| Foto: Dhavid Normando/ Futura Press

Outro jogo - Salvador

Vitória 3 X São Paulo 2

O Rubro-negro baiano venceu o Tricolor paulista por 3 a 2, com gols de Elkeson, Schwenck e Ramon – Jean e Fernandão descontaram. O resultado afasta o Vitória da zona de rebaixamento e o coloca no bolo dos times que lutam para entrar no G4. Superou por um ponto os são-paulinos, que contabilizam duas derrotas pós-Copa.

O Atlético já chegou a São Januário para enfrentar o Vasco, ontem, em um cenário nada animador: na zona de rebaixamento, com apenas duas vitórias em nove jogos. Perdeu os cinco nos quais foi visitante. Nem o fato de jogar contra um adversário também em situação nada confortável fez com que o Furacão escapasse da derrota por 3 a 1 e encerrasse o jejum de nove meses sem ganhar fora de casa.

O cenário pós jogo ficou ainda pior: o novo revés deixou o Rubro-Negro na vice-lanterna, com 7 pontos em 27 disputados. A equipe de Paulo César Carpegiani ameaçou surpreender o Vasco, pressionando no começo. Mas, passados 35 minutos, a partida já era bem desfavorável: dois gols sofridos e dois jogadores expulsos.

A derrocada atleticana começou aos 19 minutos, na falha da defesa que deixou o atacante Jonathan livre para chutar da entrada da área. A bola que quicou antes de entrar, enganando o goleiro Neto.

Seis minutos depois, a diminuta torcida vascaína comemorou novamente, quando o ex-Coritiba Nunes converteu pênalti sofrido por Jonathan, das categorias de base do clube carioca. Na penalidade, o zagueiro Eli Sabiá, estreante como titular do Furacão, empurrou o garoto dentro da área, em lance bastante reclamado pelos atleticanos.

Era o que faltava para o time paranaense se perder de vez e ver a ampliação do tabu de nunca ter vencido o Vasco em São Januário –em 15 confrontos, 12 derrotas e três empates. O volante Chico foi expulso aos 30 minutos, depois de um carrinho no qual o cartão amarelo estaria de bom tamanho. Não bastasse, Eli Sabiá levou o segundo amarelo pela reclamação exagerada na marcação de um lateral. "Um jogador, profissional, fazer o que fez, é uma vergonha", reclamou o capitão Paulo Baier, no intervalo.

Aos 47 minutos, o Furacão descontou, com Bruno Mineiro, que aproveitou a furada do volante Nilton na cobrança de escanteio. Ele chutou de primeira, no canto esquerdo do goleiro Fernando Prass. Ainda assim, com dois a menos, sabia-se que reverter o placar seria tarefa próxima ao impossível.

Na etapa complementar, o Vasco aproveitou o campo encharcado pela chuva e a vantagem numérica e pressionou no ataque, exigindo boas defesas de Neto, especialmente no bombardeio de chutes de longa distância. Em um deles, aos 17 minutos, Léo Gago, ex-Paraná, marcou o terceiro, em um tiro no canto esquerdo.

Ao Atlético restou pedir desculpas ao torcedor. "Dominamos os primeiros minutos. Mas o que não pode é o time se perder infantilmente, de forma inadmissível para uma equipe profissional", lamentou o técnico Paulo César Carpegiani, já pensando no jogo de quarta-feira contra o santos, na Arena.

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