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Uma rixa interna nas próprias fileiras atleticanas é motivo extra de preocupação para o Atletiba que fecha o Brasileiro. A Ultras e a Os Fanáticos, torcidas organizadas rubro-negras, simplesmente não se suportam. Já virou uma triste rotina a briga das duas facções, que empurram uma para a outra a responsabilidade pelos atos de violência. O possível rebaixamento do clube, diante do rival, cria um cenário altamente explosivo, apesar de as lideranças das duas torcidas negarem a possibilidade de trocarem socos, pontapés e promoverem vandalismo pelas ruas.

"Vamos ao estádio para ajudar o Atlético. Orientamos nosso pessoal a segurar a onda", resumiu Júlio César Sobota, o Julião, presidente da Fanáticos, sem esconder a irritação com a outra corrente de torcedores. "Se eles [a Ultras] vierem ‘pianinho’, sem provocação, não tem problema. Não queremos briga e acho que não teremos. Torço para isso", complementou, indicando ainda que o forte policiamento, com 1.400 homens nas ruas, vai ajudar a controlar os mais exaltados.

Do outro lado, Gabriel Barbosa, da Ultras, garante que a uniformizada não procura brigas. E vê "chan­­ce zero" de o clássico deflagrar atos de barbárie. "Vamos fa­­zer uma festa legal, com inovações, para comemorar a vitória do Atlético", afirmou ele, que pede in­­vestigação da polícia para saber quem tem incitado as brigas.

O clima, porém, não é tão amistoso quanto parece. Julião admitiu que se representantes das duas facções se cruzarem na rua, pode, sim, haver confusão. "Tem gente muito indignada com os caras [da Ultras] e se eles [da torcida rival] ‘folgarem’ o tempo pode ferver", finalizou, mais uma vez colocando a culpa nos concorrentes.

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