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Maringá – O tempo colaborou, o jogo foi bom e os torcedores se esforçaram para empurrar Adap e Paraná, ontem, em Maringá. O clima entre as torcidas foi tranqüilo e a Polícia Militar não registrou nenhuma ocorrência. Mas foram os paranistas que saíram felizes e comemoram a vantagem conquistada com a vitória por 3 a 0.

A torcida da Adap era maioria entre o público de aproximadamente 9 mil torcedores. Quase duas horas antes de o jogo começar, os rubro-negros de Campo Mourão ocupavam toda a parte central da arquibancada descoberta e também formavam a maioria na descoberta. Eles agitavam bandeiras, cartazes, balões vermelhos e pretos e até caixões funerários feitos em papelão e pintados com as cores azul, vermelha e branca. Já os aproximadamente 300 tricolores se reuniram, timidamente, em dois grupos atrás do gol do lado da Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Bastaram 14 minutos de bola rolando para a alegria mudar de lado, com o gol de Maicosuel. Os rubro-negros ensaiaram um coro de "Edílson" para o árbitro Evandro Rogério Romann pela marcação do pênalti.

Logo após a marcação do segundo gol, os tricolores começaram a gritar "É campeão!", enquanto a maior torcida ficava em silêncio. Leonardo fechou o placar aos 45 minutos e fez com que os dois grupos paranistas se unissem na arquibancada, enquanto a torcida da Adap saía do estádio chateada.

O eletricista David Lopes Ribeiro, 47 anos, estava otimista antes do jogo. Ele saiu de Campo Mourão com a esposa e três filhas para torcerem uniformizados pela Adap e até arriscou o placar de 2 a 0 para o time de sua cidade. Mas, foram os paranistas que comemoraram a vitória. "Ver o Paraná na final é muito bom", anunciou o empresário Eduardo Scheffer, 27 anos. "Mas ver Atlético e Coritibaeliminados é quase como se fosse um título".

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