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Felipão visitou novamente o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Goiás, repetindo peregrinação de 2002 | Mowa Press
Felipão visitou novamente o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno, em Goiás, repetindo peregrinação de 2002| Foto: Mowa Press

Patrocínio

A CBF fechou ontem contrato de patrocínio com a Sadia em substituição à Seara, que não pagava a entidade há meses e já havia sido subs­­ti­­tuí­­da nos banners de publici­­da­­de nesta semana. Os va­­lores da negociação não fo­­ram revelados e o acordo é vigente até a Copa de 2022, que será disputada no Catar. Esse é o quarto contrato as­­sinado pelo presidente da CBF, José Maria Marín, desde que assumiu o cargo em março do ano passado. No to­­tal, a confederação tem 12 pa­­tro­­cina­­dores e faturou, só em 2012, cerca de R$ 200 milhões com os parceiros.

Protesto

No Recife, Frente Nacional dos Torcedores pede a renúncia de Marín

A Frente Nacional de Torcedores realizou ontem protesto na frente da sede da Federação Pernambucana de Futebol, pedindo a saída de José Maria Marín da CBF. Cerca de 20 torcedores estiveram no local. Tentaram se encontrar com o presidente da entidade, Evandro Carvalho, mas não foram autorizados a entrar. Houve um princípio de tumulto com um dos funcionários da federação. A polícia chegou a ser chamada, mas não precisou intervir. Foi marcado um encontro dos torcedores com Evandro Carvalho para hoje, às 10 horas.

Não é a primeira vez que há manifestação contra Marín, em outras oportunidade o nome dele era ligado à ditadura. Até sindicalistas, deputados estaduais e federais já fizeram manifestação pedindo a saída do dirigente da CBF.

Folhapress

Desde o retorno de Luiz Felipe Scolari, em novembro do ano passado, a seleção brasileira cumpre um roteiro manjado. Escolhas, superstições e coincidências, o Brasil de 2013 vai repetindo a trajetória que culminou com o pentacampeonato há mais de dez anos.

A começar pela inclusão de Carlos Alberto Parreira como diretor técnico, anunciada na mesma oportunidade. Como Antônio Lopes – atualmente no Atlético – em 2002, outro profissional experiente para dar suporte e servir de escudo ao treinador principal.

Uma convocação em especial também reproduz o script bem-sucedido. Daquela vez, Felipão apostou em Marcos, um goleiro experiente (então com 28 anos, no Palmeiras), para ser o camisa 1. Desta vez, a responsabilidade caiu sobre Júlio César, de volta à seleção, definitivamente, aos 33 anos.

Até nas negativas há semelhanças com o que passou. Em 2002, Romário acabou de fora da Copa do Mundo. Defendendo o Vasco na ocasião, o Baixinho ainda incomodava as defesas e chegou a implorar pela convocação. Não adiantou nada.

O excluído do momento é Ronaldinho Gaúcho. Em alta com o Atlético-MG, time sensação do primeiro semestre, o jogador foi a grande ausência entre os 23 chamados para a Copa das Confederações.

A nítida sensação de dèjá vu alcança o plano tático. Scolari tem treinado o zagueiro David Luiz para realizar função idêntica à de Edmílson na campanha da quinta estrela. Quer dispor de um defensor capaz de atuar como volante em caso de necessidade durante o desenrolar da partida.

Dupla função testada na vitória por 3 a 0 sobre a França, no amistoso de domingo. "Em princípio não estou pensando em começar os jogos com o David Luiz como volante. Mas, dependendo do resultado, ele tem condição e muito boa condição de jogar como volante", analisou o comandante.

A opção pela Arena do Grêmio como palco do compromisso com os franceses igualmente não aconteceu por obra do acaso. Reproduziu a estratégia empregada nas Eliminatórias do Mundial do Japão e da Coreia do Sul. Em 2001, o escrete canarinho bateu o Paraguai, em jogo crucial para a classificação, contando com o mesmo apoio dos gremistas – para quem o bigodudo é rei – em pleno Estádio Olímpico, ex-casa tricolor.

"Quando o presidente [da CBF, José Maria Marín] nos pediu para jogar em Porto Alegre, dissemos que seria ótimo, porque lembramos de 2001. É esse ambiente que esperamos ter em Brasília, Fortaleza, Salvador...", afirmou o técnico.

Em Goiânia, cidade-base da preparação para a Copa das Confederações, Felipão alimentou ainda mais esse "espírito" vencedor de 2002. Religioso, visitou o Santuário Basílica do Divino Pai Eterno – localizado em Trindade, a 18 quilômetros da capital – o mesmo em que fez (e depois pagou) promessa pela consagração mundial no oriente.

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