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Um adversário frágil, uma se­quência de cinco partidas sem derrota, um elenco sem desfalques e uma semana completa sem viagens, com três partidas consecutivas no Morumbi. Todas essas condições convergiram, nesta semana, a favor do São Paulo, que enfrenta o paraguaio Nacional, às 21h30, pela Libertadores.

Mas, mesmo com a conjuntura propícia, o time tricolor não vive dias tranquilos. Desta vez, o foco de tensão está dentro do clube. Mais precisamente, na sala da presidência. Apesar de a equipe estar há cinco jogos sem perder, com quatro vitórias e um empate, Juvenal Juvêncio se tornou um dos mais frequentes críticos do futebol apresentado pelo time.

A opinião corrente do mandatário é que o São Paulo tem um elenco forte após a contratação de 11 reforços para a temporada. O problema, diz Juvenal, é que as peças até agora não se encaixaram. Na semana passada, o dirigente reclamou publicamente da atuação do time contra o mesmo Nacional-PAR, após a vitória por 2 a 0, em Assunção. Outros cartolas do clube, como o superintendente de futebol, Marco Aurélio Cunha, e o vice-presidente de futebol, Carlos Augusto de Barros e Silva, também reiteraram as reclamações do mandatário.

Por isso, além de manter o time em posição confortável no Grupo 2 da Libertadores, o São Paulo pretende vencer seu rival paraguaio para agradar – ou calar – o presidente do clube. "Temos de fazer ele vir falar o contrário sobre nossa atuação", disse o volante Richar­­lyson. As críticas de Juvenal também foram absorvidas por Ricardo Gomes. "Jogar bem é fazer muitos gols, a meu modo de ver. Por isso, as críticas são válidas. Não estamos conseguindo realmente traduzir nossa superioridade em gols", afirmou o técnico, após o treino de ontem.

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