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São Paulo – Embaladas pelo sucesso do ano passado, quando venceram todas as competições que disputaram, as moças da seleção brasileira de vôlei começam amanhã a brigar pelo sonho de conquistar, pela primeira vez, o título do Mundial, no Japão.

Na primeira fase, pelo grupo C, o time de José Roberto Guimarães jogará em Kobe contra equipes fracas como Camarões e Casaquistão além de Porto Rico, Holanda e Estados Unidos. A estréia será diante das porto-riquenhas, amanhã, às 2 h (horário de Brasília).

Desde a Olimpíada de Sydney-2000, quando o time ficou com a medalha de bronze e era comandado por Bernardinho, agora na seleção masculina, o grupo não demonstrava tanta força e não chegava a uma competição importante com tanto moral.

No ranking da Federação Internacional, o time de José Roberto Guimarães está na segunda posição, com 40 pontos a menos que a China (273 contra 233), considerada outra favorita na luta pelo título.

Este ano, Zé Roberto trouxe de volta Fofão, capitã do time. Experiente, a levantadora de 36 anos conseguiu assumir as rédeas do grupo e manteve bem o papel de líder que pertencia a Valeskinha – a meio-de-rede estava atuando como ponta e foi a última cortada antes do embarque para o Japão.

Outra que voltou ao grupo para dar consistência no bloqueio foi Walewska, que formará o paredão ao lado de Fabiana e Carol Gattaz. A ponta Paula Pequeno, que ficou fora do grupo em 2005 para dar à luz a filha Mel, conseguiu convencer o técnico de que está em condições físicas de se manter entre as 12 atletas.

Na preparação para o Mundial, porém, as brasileiras tomaram um susto na Europa: perderam um dos dois amistosos contra a Alemanha. Mas ganharam um diante do Japão.

A seleção brasileira chega no Japão para apagar a última campanha do Mundial, na Alemanha, quando ficou com o vergonhoso sétimo lugar. Em 2002, o grupo enfrentou uma das piores crises, já que no ano anterior o técnico Bernardinho deixara o time para treinar a Seleção Masculina.

Apesar de sempre ressaltar o trabalho em conjunto e exigir que este seja um "grupo de operárias", Zé Roberto tem nas mãos hoje algumas jogadoras que estão se destacando individualmente. A principal delas é a oposto Sheilla, que joga na Itália.

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