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O técnico Ney Franco, do São Paulo, voltou a alertar os jogadores para não cair nas provocações dos adversários e esquecer a catimba no segundo jogo da final da Copa Sul-Americana, na próxima quarta-feira (12), no Morumbi.

O esforço dele para evitar que o São Paulo caísse no jogo de nervos do Tigre em La Bombonera ruiu em 13 minutos quando Luis Fabiano foi expulso ao tentar chutar Donatti. Além do atacante, jogadores como Denilson e Rafael Toloi deram entradas mais ríspidas e foram advertidos com cartões amarelos, situação que quase prejudicou ainda mais o time na Argentina.

Ao falar sobre o assunto, o treinador inclusive lembrou de um rival que teve comportamento adequado em uma final de competição: Emerson Sheik que aguentou as provocações de Caruzzo na final da Libertadores contra o Boca Juniors e chegou a morder a mão do adversário sem sequer ser advertido pelo árbitro.

"O exemplo do Sheik é prático e recente, como no último jogo tivemos algumas situações nossas que serão mostradas para o grupo. São coisas que temos que fazer acontecer. A arbitragem sul-americana é assim; o jogador brasileiro pegou uma fama de cai-cai e o argentino de catimbeiro, e os juízes tendem a deixar o jogo correr e isso facilita esse estilo mais pegado. Sabemos que enfrentaremos um time que às vezes é até desleal, mas não podemos perder a cabeça", explicou.

Para Ney, alguns jogadores souberam lidar com a violência e citou especialmente Jadson, Cortez, Osvaldo e Lucas como exemplos de comportamento a serem seguidos. "Queremos uma equipe para jogar futebol, independentemente da postura do adversário, esse é o pensamento.

Precisamos pegar o exemplo de jogadores que apanharam muito, foram provocados e tiveram a postura que queremos, todos precisam seguir o exemplo desses atletas para entrarmos em campo só preocupados em jogar futebol".

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