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Fluminense, Cruzeiro, Juventude e agora o Santos. Em comum, a amarga constatação do poder de reação do Atlético em casa neste Brasileiro. Na soma dos confrontos, oito pontos a favor do rubro-negro – todos assegurados após os 30 minutos do segundo tempo – e uma dose extra de emoção.

Emoção que remete o torcedor a um time especialista em reveter reveses como mandante. A trajetória para o título brasileiro de 2001, o principal na galeria atleticana, foi marcada por nove reviravoltas ao apagar das luzes na Baixada.

Pelo menos três estão eternizadas pelos atleticanos. As partidas contra São Caetano, São Paulo e Fluminense foram incluídas entre os dez maiores jogos da Arena, em uma eleição promovida pelo site de torcedores Furacao.com.

O primeiro lugar pertence aos 4 a 2 contra o Azulão, quando Alex Mineiro garantiu a virada aos 35’ na primeira partida final. Herói do título, o jogador ainda marcou mais duas vezes naquele jogo histórico. Outros eleitos são o 2 a 1 em cima do São Paulo (quartas-de-final) e o 3 a 2 sobre o Fluminense (semifinal). Todos vencidos nos minutos finais.

O talento da versão rubro-negra 2005 também é reconhecido. A sensacional virada por 5 a 4 sobre o Cruzeiro é a décima no ranking. Mesmo fora dos top 10, a reação dos jogadores marcou a vitória por 3 a 2 sobre o Fluminense, e valorizou muito o empates com o Juventude (2 a 2) e o Santos (3 a 3).

A comparação com o time campeão nacional é inevitável quando os jogadores apontam o segredo atual: o fôlego. O condicionamento físico está a cargo de Riva de Carli, que também trabalhava no clube em 2001.

Folego

"Estamos conseguindo isso por causa da nossa preparação física. O trabalho está sendo bem feito. Conseguimos manter o ritmo durante o jogo todo, com gás para correr atrás do resultado no final", afirmou o zagueiro Danilo.

O mérito da equipe requer também um pouco de atenção. "Nos outros jogos, não. Mas contra o Juventude tivemos um pouco de desatenção e fomos acordar só depois", acrescentou o defensor. Após levar dois gols, a equipe marcou aos 42 e 45 minutos, evitando a derrota no dia do 200.º jogo na Arena.

Fator campo

O volante Marcos Vinícius ressalta que essa força nos minutos finais é garantida também pela torcida. "O público empurra, o time acredita e vai para cima", disse ele.

"Mas isso está dando certo em casa. Fora, não temos o apoio da torcida e fica difícil. Por isso precisamos ter muita atenção para não ter de definir o resultado no final", acrescentou.

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