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Virgin apresentou tanque de combustível pequeno | Albert Gea/AFP
Virgin apresentou tanque de combustível pequeno| Foto: Albert Gea/AFP

Dono da empresa que projetou o carro da Virgin, Nick Wirth irá pagar do próprio bolso os custos pela reformulação do modelo do time estreante da categoria – que conta com o brasileiro Lucas di Grassi e o alemão Timo Glock.

Primeiro carro da F-1 a ser totalmente desenhado em CFD (fluidodinâmica computacional) e abrir mão dos modelos em escala no túnel de vento, o VR01 precisará receber um novo, e maior, tanque de combustível. Isso porque a equipe descobriu que, pelo consumo dos motores Cosworth, não será possível com­­pletar a distância completa de um GP com a regulagem considerada ideal.

"Nós fabricamos os chassis e o problema que temos não tem nada a ver com nossos fornecedores de motor ou de combustível. Isso significa que nós vamos consertar o erro e não iremos cobrar nada da equipe por isso’’, declarou Wirth, diretor técnico da equipe, à revista inglesa Auto­sport, em nome de sua em­­presa, a Wirth Research, especializada em trabalhar com a tecnologia CFD.

"Nossa responsabilidade é produzir carros que possam terminar corridas’’, completou o dirigente da única equipe a estrear neste ano que ainda não chegou ao fim de nenhum GP – Lotus e Hispania terminaram corridas, mas não pontuaram.

Apesar de a descoberta sobre a falha no projeto ter ocorrido na semana passada, em Melbourne, a Virgin só deverá ter seu carro modificado para a quinta etapa do Mundial, em Barcelona, primeira corrida da fase europeia do campeonato.

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