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O empresário do atacante corintiano Nilmar, Orlando da Hora, e o procurador João Haroldo Deorce foram punidos na última quinta-feira pelo Tribunal de Justiça Desportiva do Espírito Santo e não podem mais trabalhar com futebol. A dupla é acusada de tentativa de suborno para colocar sonífero na alimentação do grupo do Jaguaré, na final do primeiro turno do Campeonato Capixaba.

Da Hora representava jogadores do Vilhavelhense, que perdeu a decisão do primeiro turno Capixaba para o Jaguaré.

- Essa é decisão de eliminação do esporte, válida para todo e qualquer local. Estão punidos e não vão poder transitar mais no meio do futebol. Porém, cabe recurso. A partir da publicação da decisão, eles têm três dias para recorrer - afirma o presidente do TJD, Segundo Meneguelli.

Caso Orlando da Hora resolva recorrer, o caso será julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Na quinta-feira, o empresário de Nilmar foi representado por seu advogado, que sequer esperou o anúncio para deixar o local. Já Deorce, indefeso, não apresentou provas ao seu favor.

- Essa decisão é definitiva no que diz respeito ao Tribunal de Justiça Desportiva. Agora cabe ao STJD do Rio Janeiro. Eles vão fazer um novo julgamento, ver se está correto o procedimento tomado. E se assim entender vão manter a nossa decisão - explicou.

O ex-roupeiro do Jaguaré Paulo Pereira recebeu telefonema do empresário João Haroldo, amigo de Da Hora-, oferecendo R$ 3 mil para que ele colocasse sonífero na alimentação dos jogadores. Na ligação seguinte, escutas policiais gravaram Haroldo oferecendo mais R$ 1 mil, ofertados, segundo ele, pelo procurador de Nilmar.

O presidente do Vilavelhense, Miguel Angelo Trés, foi absolvido das acusações por faltas de provas, mas a decisão também cabe recurso.

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