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Coritiba e Atlético empataram por 1 a 1 pela segunda rodada da terceira fase do Campeonato Paranaense Sub-20, sábado, no CT da Graciosa. O duelo, além de apimentar a rivalidade entre a dupla Atletiba, serviu de vitrine aos empresários da bola.

Apesar da tentativa da diretoria alviverde de bloquear a entrada de olheiros, alguns agentes furaram a barreira de identificação e se infiltraram entre os familiares de jogadores.

Os empresários, de acordo com os clubes, são os maiores beneficiados com a revelação de talentos. Isso mudou a forma de encarar um clássico para os atletas da categoria de base. "Hoje precisamos trabalhar muito mais o emocional do jogador. É muita cobrança. Antigamente, não se preocupava com quem estava do lado de fora", lembra o técnico Pachequinho, ex-atacante, ídolo do Coritiba na década de 90. Atualmente no comando da equipe júnior coxa-branca, ele acredita que apesar do assédio precoce na busca de novos talentos, aquele que tiver condições físicas e bola no pé pode ter sucesso na carreira. "O clube dá a estrutura, e eu passo a minha experiência", conta Pachequinho, que contabiliza diversos Atletibas na carreira.

Apesar do otimismo do ex-atacante, quem assistiu à partida do alambrado ficou decepcionado com o desempenho dos mais "experientes", como o atacante Fernando Mineiro, que já atuou pelo Atlético no empate por 1 a 1 com o Figuerense, no segundo turno do Brasileiro-07. Mesmo assim, começou nos pés de Mineiro o lance que inaugurou o placar do clássico. Ele se livrou da marcação pela esquerda e cruzou na medida para Chimba mandar de primeira para o fundo da rede.

O gol acordou o Coritiba. O volante Douglas, uma das promessas coritibana para a próxima temporada, acionou os atacantes Teixeira e Allison em diversas oportunidades, mas a bola cismava em parar na bem postada dupla de zagueiros do Atlético, formada Manoel e Neylor. O último disputou o Paranaense deste ano pelo Paranavaí. No tudo ou nada,

Pachequinho colocou mais um atacante em campo: Rui. Depois de uma jogada semelhante a que originou o gol do Atlético, o atacante Teixeira empatou e saiu aos berros comemorando o feito e beijando o escudo do Coritiba da camisa. "Foi uma explosão só. Espero fazer a mesma festa no time profissional", garante o atacante, que chamou a atenção dos empresários da bola.

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