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Só aquáticos e vôlei aliam meta à medalha

O ciclo olímpico para os Jogos de Londres, em 2012, começou com metas modestas e resultados tímidos. Em um ano com campeonatos mundiais para 20 confederações, apenas os desportos aquáticos e o vôlei conseguiram aliar o desempenho proposto no fim do ano passado a medalha. Para as demais entidades, o cumprimento de objetivos nada ambiciosos (da simples participação a ocupar posições intermediárias) ou, pior, o fracasso de modalidades que abocanham boa parte dos recursos gerenciados pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB).

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Judô, atletismo e ginástica são esportes que costumam trazer para o Brasil medalhas em Olim­­píadas. São três das cinco modalidades que recebem mais de R$ 2 milhões da Lei Piva. Neste ano, compartilham o fraco desempenho nos mundiais.

O do judô foi em agosto, na Holanda. O Brasil decepcionou, com apenas três quintos lugares. Há dois anos, no Rio de Janeiro, foi vice-campeão geral, com três ouros e um bronze. "Não superestimamos a meta, o time era para isso", fala o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson.

Já o atletismo foi para o Mundial de Berlim com a lembrança das oi­­to finais e a prata do paranaense Ja­­del Gregório no salto triplo no Mundial do Japão (2007). Neste, fez apenas sete finais, sem pódio.

"Pretendemos alterar a estratégia, para que os atletas tenham a melhor performance na principal competição", diz o superintendente técnico da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), Martinho dos Santos.

Com equipes renovadas, um rendimento inferior nas ginásticas artísticas e rítimica não chegou a surpreender. Na artística, o 14.º geral no individual feminino foi o auge, longe das duas medalhas – um ouro e um bronze – de 2007. A rítmica caiu dez posições em re­­­lação a 2007: 21.º lugar no conjunto e 64.º no individual. (AB)

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