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Nigel Stepney, engenheiro da Ferrari recém-demitido e processado pelo time italiano por sabotagem e espionagem, rebateu as acusações neste domingo. Em entrevista ao jornal inglês "Sunday Times", de um local não-identificado no mediterrâneo, o inglês diz que vai provar sua inocência e ainda aproveitou para ameaçar a Ferrari.

- Estou sendo perseguido. Estive na Ferrari por 14 anos, e neste período alguns episódios controversos aconteceram. Obviamente sei onde eles enterraram seus cadáveres - diz Stepney, que não revela sua atual localização pois alega ter sido ameaçado por italianos não-identificados.

Ele alega total inocência na acusão de ter repassado 700 páginas de dados confidenciais da Ferrari ao projetista-chefe da McLaren, Mike Coughlan, embora admita que seja seu amigo. Coughlan já foi afastado pelo time de Ron Dennis, que nega qualquer envolvimento com o episódio.

Stepney disse ainda que pode processar a Ferrari por calúnia e por demissão por motivo ilegal. A Ferrari terá a primeira audiência em um tribunal, para tratar sobre o caso, nesta terça-feira, mesmo dia em que as equipes de F-1 iniciam uma bateria de três dias de testes coletivos na pista de Spa-Francorchamps, na Bélgica.

O caso tomou forma quando a casa do projetista da McLaren foi vasculhada pela polícia e foram encontrados os documentos confidenciais da Ferrari. O presidente da FIA, Max Mosley, disse neste domingo que se ficar provado que a McLaren se beneficiou de qualquer dado da Ferrari, o time será severamente punido.

Na última quinta-feira, com os olhos marejados, Dennis negou qualquer envolvimento no episódio e destacou seu passado na categoria e seu histórico de pessoa honesta para corroborar a inocência de sua equipe.

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