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Mesmo com a assinatura da Matriz de Responsabilidades, em janeiro, o Atlético considera que não é obrigado a bancar sozinho a obra da Arena.

O clube se compromete a arrumar 30% do valor total que será empregado no estádio, mas joga para o poder público o responsabilidade do restante. Segundo Enio Fornea, responsável atleticano pela conclusão da praça de esportes, o Furacão vai concluir a Arena com ou sem Copa do Mundo.

O Atlético considera que está cumprindo o prazo de iniciar as obras no dia 1º de março?

Sim. Tem cidades que ainda não têm nem o terreno liberado para construir o estádio. Nosso estádio é o mais adiantado de todos. Tive reuniões nesta semana com o secretário Luiz de Carvalho e com o prefeito Beto Richa. Estamos buscando a viabilização da obra, mas no ano passado já inauguramos o primeiro anel da nova ala.

Quem vai bancar a obra?

Assumimos um percentual dos custos e isso vamos cumprir com ou sem a Copa. Bancaremos 30% do custo total se for necessário a adequação para a Copa. É o mesmo valor que gastaríamos para a conclusão sem a necessidade das adequações. Por exemplo, os vestiários que estão sendo enterrados abaixo do setor Brasílio Itiberê poderiam ficar onde estão atualmente (atrás do gol de fundo) se não fossem as exigências.

Mas os outros 70%, quem vai bancar?

Não é justo o Atlético assumir uma responsabilidade por três ou quatro jogos de Copa. Essa diferença está nas mãos do poder público. A Copa é um evento da cidade e do estado, não só do Atlético. O poder público precisa ser mais enérgico.

O custo da obra com a Copa continua em R$ 138 milhões ou pode diminuir?

Não posso falar em valores absolutos, pois ocorreram algumas reduções de impostos do Governo Federal e devem baixar esse valor. Mas posso falar em percentual. Os 30% que cabem ao Atlético serão bem feitos. Cumpriremos a nossa parte.

Isso poderá ser resolvido com um financiamento do BNDES?

Dos 30% do Atlético, sim. Estamos negociando. Do restante, não sei. O poder público tem de se envolver de forma objetiva. Não precisam se preocupar com a parte técnica. O projeto já temos todo pronto. O que falta é a viabilização. Já ocorreram umas 20 reuniões sobre esse assunto.

A Fifa exige que os estádios estejam prontos até o fim de 2012, para que possam receber a Copa das Confederações em 2013. É possível cumprir esse prazo?

Estamos preocupados em relação a prazos, mas temos como cumpri-los. Em aproximadamente 18 meses podemos concluir essa obra. Mas para uma obra acabar é preciso começar.

Se tivermos o início dessa última fase até o meio do ano que vem, há tempo para conclusão, mas ficaria muito em cima. O ideal é começar antes disso.

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