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O paulistano Ênio Ângelo Vecchi, de 51 anos, ainda não teve muito tempo para se acostumar: no último domingo foi oficialmente anunciado como técnico da seleção feminina de basquete, com contrato até 2012. "Parece que os dias estão emendados", brincou o treinador, que nesta segunda-feira (27) concedeu as suas primeiras entrevistas como dono do cargo.

Ênio será o terceiro técnico da seleção feminina no curto mandato de Carlos Nunes, que assumiu a presidência da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) em maio de 2009, e terá a difícil missão de classificar o time para a Olimpíada de Londres, em 2012. Ele substitui o espanhol Carlos Colinas, que ficou apenas nove meses no cargo e decepcionou no Mundial da República Checa - a equipe ficou em 9.º lugar.

Antes de ter empossado Ênio, a CBB ouviu o "não" de dois técnicos. Resolveu, então, apostar em um treinador sem qualquer experiência com equipes femininas e que precisará, ainda, dividir forças com o time masculino que dirige, o Cecre/Vitória (ES). A "vida dupla" do técnico se estenderá até o fim do NBB (Novo Basquete Brasil), em abril de 2011.

Apesar da situação complicada, Ênio diz que não titubeou para assumir a seleção. "Quando me ligaram, falei na mesma hora que tinha interesse e só pedi que falassem com o presidente do meu clube. Fui prontamente atendido e, enquanto isso, tive um tempinho para pensar", contou o treinador. "Acho que ninguém em sã consciência recusa esse convite. Foi uma feliz surpresa".

Assumir uma seleção não é novidade para Ênio. Ele comandou a seleção masculina no Mundial do Canadá, em 1994, quando ficou com a 11.ª colocação (a segunda pior na história). Também foi auxiliar de João Marcelo Leite no Sul-Americano deste ano, na Colômbia - a seleção garantiu o ouro e a vaga para o Pré-Olímpico de Mar del Plata, na Argentina, em 2011.

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