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25 anos depois, um reencontro diferente- O duelo decisivo entre Atlético e Flamengo, no próximo domingo, remete obrigatoriamente a um outro encontro entre os dois times, 25 anos atrás. Era 1983 e os dois clubes disputavam uma vaga na final do Campeonato Brasileiro. No jogo de maior público na história do futebol paranaense, o Furacão levou a melhor. Venceu por 2 a 0, dois gols de Washington (foto). Mas a vaga na decisão ficou com o Fla de Zico, que conquistaria o título nacional daquele ano. |
25 anos depois, um reencontro diferente- O duelo decisivo entre Atlético e Flamengo, no próximo domingo, remete obrigatoriamente a um outro encontro entre os dois times, 25 anos atrás. Era 1983 e os dois clubes disputavam uma vaga na final do Campeonato Brasileiro. No jogo de maior público na história do futebol paranaense, o Furacão levou a melhor. Venceu por 2 a 0, dois gols de Washington (foto). Mas a vaga na decisão ficou com o Fla de Zico, que conquistaria o título nacional daquele ano.| Foto:

Quem é quem

Conheça os cabeças das duas chapas à presidência do Atlético:

Coração Rubro-Negro

Marcos Malucelli , candidato ao Conselho Administrativo – Advogado, com escritório especializado em direito empresarial, desportivo e da internet. Tornou-se conselheiro em 1973 e conduz o departamento jurídico do clube desde 2000. A pedido dos dirigentes Mário Celso Patraglia e João Augusto Fleury, que se afastaram do setor, assumiu o departamento de futebol em setembro.

Gláucio Geara, candidato ao Conselho Deliberativo –Advogado e empresário, é diretor-presidente da Dipave. Foi secretário da Fazenda estadual e é vice-presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). É conselheiro do Atlético há oito anos e integrante do Conselho Administrativo.

Mais Futebol

Nelson Fanaya, candidato ao Conselho Administrativo – Advogado e administrador de empresas. Sobrinho do famoso presidente Jofre Cabral e Silva. Foi presidente do Conselho Gestor em 1999, quando o clube conquistou o título da Seletiva e a vaga na primeira Libertadores da América. É membro do Deliberativo.

José Henrique de Faria, candidato ao Conselho Deliberativo – Ex-reitor da UFPR, é mestre e doutor em administração e tem doutorado em Relações do Trabalho. Foi presidente do Conselho Deliberativo entre 1995 e 1996 e depois afastou-se do clube.

A definição do futuro em campo e fora dele. Em meio à semana final da Série A, o Atlético divide o foco entre a sobrevivência na elite e a proximidade da eleição para os Conselhos Deliberativo e Administrativo, na próxima segunda-feira, um dia depois do decisivo jogo contra o Flamengo, na Arena.

Enquanto o elenco preparava a volta do Recife, onde adiou o alívio tão esperado ao perder para o Náutico por 2 a 1, a situação formalizava a candidatura de Gláucio Geara e do atual diretor de futebol, Marcos Malucelli, para as presidências dos Conselhos Deliberativo e Administrativo do clube, respectivamente. José Henrique de Faria e Nelson Fanaya encabeçam a chapa de oposição, anunciada na sexta-feira. A escolha dos substitutos de Mário Celso Petraglia (Deliberativo) e João Augusto Fleury (Administrativo) caberá a um colégio eleitoral de 2.300 pessoas, entre conselheiros e sócios, e valerá para o triênio 2009/ 2011.

Patrimônio e futebol. Futebol e patrimônio. Os dois pilares sustentam a base das propostas de cada uma das chapas. Nesta ordem de importância.

"A valorização profissional dos jogadores virou um negócio. O atleta entra por tanto e sai por tanto. Tivemos 80 jogadores vendidos sem sequer passar pelo time profissional e o dinheiro não entra só para o Atlético, vai para os empresários também. Por isso temos uma dívida de R$ 15 milhões", critica Faria, ex-reitor da UFPR e presidente do Conselho Deliberativo atleticano em 1995 e 1996.

"Nós temos de dar valor também ao patrimônio, que é base de um clube. O nosso CT e a nossa casa são um orgulho. Temos um projeto que é a conclusão da Arena e uma Copa do Mundo pela frente. O importante é ter uma visão estratégica, não pensar só no dia. Vejo pelo lado financeiro, empresarial. Com a Arena pronta teremos 40 mil sócios, 20 mil a mais do que hoje. Não vamos sacrificar nossa responsabilidade patrimonial", contrapõe Geara, conselheiro atleticano há oito anos e membro do Conselho Administrativo atual.

Os dois candidatos, porém, prometem também não esquecer das áreas em que o oponente pretende focar a campanha. Reconhecendo o recente retrospecto ruim dentro de campo, Geara diz que o Atlético será forte em todas as categorias.

"Podemos até não ganhar, isso é do futebol, mas temos de estar sempre entre os primeiros", afirmou, antes de listar as principais ações defendidas pela chapa "Coração Rubro-negro". "Organização, ênfase na formação de atletas e investimento no futebol, mas sem sacrifício para o patrimônio."

Faria, por sua vez, disse que o patrimônio não será deixado em segundo plano com a prioridade ao futebol. "Não vamos deixar de trabalhar pela vinda da Copa do Mundo, pela conclusão da Arena. Respeitamos e admiramos a evolução patrimonial. Mas o Atlético é um clube de futebol, não podemos sobrepor nenhum interesse a isso. Vamos valorizar o futebol para vencer torneios nacionais e internacionais", disse um dos cabeças do grupo "Mais Futebol".

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