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  • O falecido -No fim deste mês fará três anos que dois oficiais de Justiça da 18.a Vara Civil de Curitiba lacraram, com base em uma determinação judicial, o Centro Poliesportivo Pinheirão, no Tarumã. O fechamento foi pedido pelo Ministério Público, com base em um processo que apontava irregularidades e falta de segurança, iniciado em 2002. Durante todo esse período de interdição, o estádio foi aberto apenas para testes físicos e fatos pontuais. Mas sofre o mais dramático abandono, transformando-se em lar para os mendigos e ponto de tráfico de drogas. Na imagem, o repórter fotográfico Albari Rosa – impedido de entrar na praça esportiva – captou um pouco do abandono

EntrevistaGeraldo, jogador do Coritiba e da seleção de Angola.

É a sua primeira convocação para Angola no adulto, após ter sido capitão na base. Como você vê o atual momento dos "Palancas Negras"?

É um momento muito bom. Esperava estar no elenco, algo que eu sempre sonhei. Sempre falei que um dia ia jogar ao lado deles, dos atletas da seleção. É algo que me deixou muito feliz. Um momento de muita alegria e também fico feliz pelo Coritiba, pois foi aqui que consegui minha primeira convocação. Nunca vou me esquecer desse momento.

Dos jogadores do time atual, tem algum que você olhava quando mais novo e sonhava jogar ao lado?

Tem o Pedro Mantorras, mas ele não está jogando devido a uma contusão, e uma cirurgia que teve que fazer, jogando pelo Benfica. Ele era meu vizinho, morava na mesma rua que eu. Sempre esperava jogar um dia ao lado dele, mas espero que se recupere logo, pois acredito que não faltarão oportunidades e eu posso jogar com ele.

Esta convocação pode ser considerada como o começo de um caminho para tentar levar Angola para a Olimpíada de Londres (2012, quando estiver perto de fazer 21 anos) e para a Copa de 2014?

Inclusive eu sempre brinco com o Marcos Paulo (companheiro de apartamento em Curitiba) que ele vai vestir a camisa da seleção brasileira e eu de Angola na Copa de 2014. Espero trabalhar e mostrar um bom futebol para ajudar Angola a chegar à Olimpíada primeiro e depois à Copa do Mundo, ainda mais no país que atuo hoje.

Como acredita que seja o estilo de jogo de sua seleção, comparado com o estilo que se joga futebol no Brasil?

É algo diferente. Aqui no Brasil é um futebol muito bom, alegre e de muita qualidade. O futebol em Angola tem jogadores muito rápidos e por isso é um pouco diferente.

Conhece o trabalho de seu treinador nacional, o Hervé Renard (ex-Zâmbia)?

Sei que ele é francês e é um excelente treinador, que está fazendo um bom trabalho e agradando a todos.

Acredita que essa geração angolana, uma mescla dos teus ex-companheiros de base com os mais jovens daquele grupo da Copa de 2002, pode fazer Angola voltar a ter destaque no cenário Mundial?

É um grupo que tem algumas caras novas, mas é conhecido, disputou a Copa da África recentemente. É um time muito forte, que tem tudo para fazer um bom trabalho.

Acredita que o gol marcado no Atletiba tenha lhe ajudado?

Com certeza. Por isso que eu digo que tenho que agradecer o Coritiba. Foi mérito ter marcado o gol que ajudou o objetivo do Coxa que era ser campeão. Isso deu início a uma oportunidade muito boa, que me deixa muito alegre. Espero que a torcida do Coxa torça por mim, porque eu sempre vou lembrar do Coritiba com muito carinho quando estiver lá.* * * * *

De credor a devedor

O técnico Sérgio Soares, finalista do Paulista no comando do Santo André, ainda espera receber um salário atrasado da época que comandava o Paraná no ano passado. Segundo o treinador, a primeira disputa judicial não deu resultado e outra foi marcada para outubro. "Eu cheguei na audiência como credor e o advogado do Paraná tentou afirmar que na verdade eu era devedor", afirmou Soares, dizendo que o Tricolor cobra uma multa pelo fato de o profissional ter saído antes do fim do contrato. "Mas nem contrato tinha, como pode ter multa? Nunca chegou nada na minha mão para eu assinar", justifica-se.

Dungada

O técnico Dunga ligou para o Atlético para reclamar que o clube abriu o CT para a imprensa fotografar "seu quarto" durante a passagem da seleção em Curitiba. Disse que isso feria a privacidade dele e do grupo. O Rubro-Negro argumentou que mostrou apenas as dependências usadas pelo treinador do clube.

Marcelinho, não!

Um jogador do Coritiba, que preferiu não se identificar, ficou espantado com a possibilidade de o Atlético contratar Marcelinho Paraíba, hoje no São Paulo. "Será que eles vão trazer mesmo? Não viram que foram o Marcelinho e o Carlinhos que derrubaram a gente?", disparou o atleta. Em tempo: a negociação não deve sair, ainda que o São Paulo tenha se proposto a pagar 50% do salário do ex-meia do Coxa.

Mercados

Longe do Atlético, Mário Celso Petraglia passa a ser visto como potencial investidor em outros clubes. Depois de ser cotado como novo gestor do Operário, o ex-presidente atleticano pode assumir o futebol da Ferroviária-SP, que está próxima de conseguir o acesso para a Série A2 de São Paulo.

Expansão

Petraglia tem negócios no ramo de transportes na região de Araraquara e já iniciou conversas para tocar a Ferroviária. O negócio depende da concretização da chegada do clube à Série A2 paulista. O Santa Cruz, do Recife, também já procurou o ex-atleticano.

Nova confusão

A Segundona do Paranaense vive um imbróglio. A Federação Paranaense de Futebol não aceita pôr o Iguaçu, de União da Vitória, na disputa. Sem data para julgar o caso antes do início do torneio, no próximo sábado, a tendência é incluir o clube para evitar problemas futuros.

Entenda o caso

O Iguaçu não participou do arbitral para a realização da Divisão de Acesso e por isso estaria desabilitado pela FPF. Para buscar a vaga, mesmo à revelia da entidade, o clube garante que não foi informado formalmente dessa reunião.

Sem lastro

A FPF divulgou seu balanço anual esta semana. Chama a atenção o fato de a dívida da entidade aumentar em R$ 22,6 milhões em 2009. A justificativa, conforme explica o documento, refere-se a 18 processos que a entidade considera perdidos.

Eterno

Apesar desse acréscimo na dívida, a administração Hélio Cury apontou ume superávit de R$ 700 mil na temporada passada. A FPF deve no total R$ 67,7 milhões (R$ 40,5 milhões em tributos). Com esse faturamento, caso amortize a dívida ano a ano, ficaria até 2110 pagando.

Parceiro igual

O Atlético pode estar fechando um acordo com o banco BMG, mesmo parceiro do Coritiba. Ninguém confirma o possível acerto, mas o assunto já corre solto nos bastidores do Alto da Glória.

Ônus a mais

A briga da FPF para os clubes pagarem as taxas de arbitragem não ecoou na CBF. Para a disputa da Série B ficou entendido – com base no Estatuto do Torcedor – que a quantia será desembolsada pela entidade organizadora do evento. Essa tendência deve ser seguida no Paraná em 2011.

Rebelde

O Coritiba é um dos oito clubes que não aceitaram o contrato de tevê da Segundona. O Paraná, ao contrário, fechou o negócio.

Colaboraram Napoleão de Almeida, Leonardo Bonassoli e Robson Martins.

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