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O árbitro acerta ao expulsar o goleiro Neto, que impediu o gol de Dentinho com uma falta violenta. Mas logo depois marcaria um pênalti “estranho” contra o Atlético | André Chaco/Foto Arena-AE
O árbitro acerta ao expulsar o goleiro Neto, que impediu o gol de Dentinho com uma falta violenta. Mas logo depois marcaria um pênalti “estranho” contra o Atlético| Foto: André Chaco/Foto Arena-AE
  • Ficha técnica

Tudo o que poderia dar errado para o Atlético em São Paulo aconteceu. A derrota de virada para o Corinthians expôs as feridas, ainda não cicatrizadas, dos desempenhos desde 2007, em especial no Bra­sileirão do ano passado e no Estadual deste ano. O time errou, o árbitrou errou e a realidade, já na estreia, é que o Nacional deste ano poderá ter o mesmo script dos campeonatos recentes.A atuação não era das melhores enquanto o Furacão esteve numericamente igual à equipe da casa. O time apenas via o Corinthians jogar, ainda que estivesse bem na marcação. "A nossa equipe teria de ter agredido mais", reconheceu o técnico Leandro Niehues. Só que ele não teve tempo de arrumar isso. Quando menos esperava, Paulo Baier, capitão, craque e maestro da equipe, foi expulso em um lance infantil. Reclamações à parte, novamente faltou autocontrole a Baier.

A sorte ainda sorriu para o Atlético, com o gol de Wagner Di­­niz. Mas não deu para aguentar a pressão no Pacaembu e o time, que ainda teria outra expulsão, do goleiro Neto, sucumbiu por 2 a 1. Ver­­dade que o pênalti da virada foi para lá de duvidoso. "Na minha opinião, não foi. Mas ele apitou, paciência", disse Alan Bahia, protagonista do lance, que ainda argumentou: "Se tivesse convicção, teria de me dar o segundo amarelo." Seria a terceira expulsão.O Rubro-Negro mostrou valentia. Mas entre erros próprios e da arbitragem, também mostrou a fragilidade do elenco, com poucas alternativas a Niehues, e já preocupa para o primeiro jogo em casa, no domingo, contra o Guarani. "A gente precisa de um elenco bastante numeroso, porque haverá muitos problemas como esses. Pelo menos quatro reforços", disse o superintendente de futebol, Ocimar Bolicenho. Nos quinze dias entre o fim do Pa­­ranaense e o início do Brasileiro, o clube só contratou o lateral-direito Wagner Diniz e o zagueiro Leandro.

O histórico recente é desolador. Depois de um início ruim, Niehues, que em tese terá até a Copa para se firmar no cargo, reclamou: "Às vezes você tem uma chance interrompida por isso", preocupou-se. Chiar agora não adianta, resta ao Atlético acordar e se mexer, para que o zagueiro Rhodolfo, um dos melhores ontem, não tenha razão quanto ao que vem por aí: "Vai ser duro."

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