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Desatenção e gols desperdiçados frustraram o plano relâmpago do Atlético de chegar à zona de classificação da Sul-Americana em duas rodadas. O empate de sábado contra o Juventude, por 2 a 2, adiou a ascensão na tabela e expôs a ansiedade da equipe em momentos de pressão.

No dia em que completava 200 jogos na Arena, o Rubro-Negro esperava novo triunfo para ampliar a série de vitórias como mandante – eram oito rodadas até então. Se conseguisse bater os gaúchos e vencesse o compromisso do dia 7 de setembro contra o Santos, poderia o Atlético chegar ao 11.º lugar, limite da classificação ao torneio sul-americano.

Mas levou um susto com dois gols do Alviverde gaúcho – um deles de bicicleta – e se desestruturou. "Quando sofremos o gol, saímos em desespero e eles aproveitaram os espaços para fazer mais um. Aí piorou de vez. Não há nada de errado em atacarmos, o problema é fazer isso desordenadamente, com ansiedade. Cada um queria resolver por si, sem padrão de jogo", avaliou o zagueiro Paulo André.

"A gente queria ir para cima com tudo e não conseguia. Faltou tranqüilidade. Era um daqueles dias em que tudo dá errado", reforçou o atacante Lima, autor do primeiro gol do Atlético (Ferreira empatou).

Com tantas coisas contra, o empate foi um achado. "O resultado não era o que nós esperávamos e queríamos, mas valeu pela nossa capacidade de reação. Acabou sendo justo", afirmou o técnico Antônio Lopes.

Para o treinador, o desperdício gerou o sofrimento da equipe. "Nosso erro foi termos perdido tantos gols no primeiro tempo, onde poderíamos ter saído com um placar bom. Estávamos jogando bem, atuando pelos flancos, fazendo cruzamentos na área e criando várias chances. Tivemos umas quatro, cinco oportunidades claras", comentou.

Se houvesse aproveitado, o time não teria se exposto tanto e animado o Juventude, que estava claramente preocupado apenas em se defender e satisfeito com o 0 a 0.

Lado bom

No jogo em que seis atacantes passaram pelo gramado – Schumacher, Denis Marques, Lima, Finazzi, Caetano e Ricardinho –. o mais jovem ficou entre os destaques. Na sua segunda partida pelo time, Ricardinho, 17 anos, entrou no segundo tempo, criou uma boa chance e participou dos dois gols rubro-negros.

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