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A antiga parceira do Cascavel levou ao clube o técnico Rafael Cammarotta, em 2008, em mais uma aposta malsucedida do futebol da cidade. | Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo
A antiga parceira do Cascavel levou ao clube o técnico Rafael Cammarotta, em 2008, em mais uma aposta malsucedida do futebol da cidade.| Foto: Rodolfo Bührer/Gazeta do Povo

Na contramão das tendências atuais, a única parceria com sinal verde no Cascavel é com moradores da região. "Chega de forasteiros. Nossos parceiros são a torcida e os empresários da cidade", brada o presidente do clube, Darci Casagrande, o Tchê, em tom raivoso.

No ano passado, o clube havia sido arrendado pelo empresário Sérgio Santos, que abandonou o barco em profunda crise. Além da falta de jogadores, Tchê acusa o antecessor de não pagar as contas. "Tem dívidas do clube na cidade inteira. E muita gente acabou tendo de ir reclamar também na Justiça do Trabalho", explica.

O presidente da Federação, Hélio Cury, disse não saber da situação da Serpente, mas confirmou que há preocupação em evitar aventureiros no futebol do estado. Para isso, clubes novos têm de pagar agora R$ 50 mil pela filiação para disputar a Terceira Divisão. "É um investimento alto", afirma. "As cidades estão se envolvendo, e isso é bom. Trabalhar com a comunidade local é importante. Os clubes estavam caindo em descrédito por conta de problemas causados por esses empresários que migram de estado para estado se aproveitando dos clubes", complementa. (SG)

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