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 | Gustavo Cuevas/ EFE
| Foto: Gustavo Cuevas/ EFE

Quando saiu para disputar a Eurocopa, há um mês, a seleção espanhola deixou um país mergulhado em uma crise que culminou em um resgate financeiro dias depois. Ontem, com o título, a equipe voltou para casa para encontrar um país que pouco se lembrava da dívida pública ainda nas alturas. Como na Euro de 2008 e na Copa de 2010, a vitória conquistada no domingo coincidiu com picos da crise econômica, que o bom momento da seleção ajuda a amenizar. Ontem, em uma praça de Cibeles (foto) totalmente colapsada por torcedores, os 23 jogadores foram recebidos com palavras como "invencíveis", "super-heróis", "legendas", após cumprimentos do rei da Espanha, Juan Carlos 1º. "A melhor coisa é ver a cara de alegria das pessoas e saber que amenizamos um pouco os tempos difíceis que vivemos", disse o meia Iniesta que, mesmo tendo marcado um único gol na Euro, foi eleito o melhor jogador do torneio. Além do título propriamente dito, os torcedores celebravam a "tríplice coroa": a encadeação de dois títulos continentais com um mundial. O técnico Vicente del Bosque mira agora igualar a Espanha a Brasil e Itália, com a conquista de duas Copas seguidas. "Nossa prioridade é essa."

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