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Leonardo Sarro com os garotos do projeto “Vivendo o Rugby” do Curitiba Rugby Clube: iniciativa já completou dois anos | Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo
Leonardo Sarro com os garotos do projeto “Vivendo o Rugby” do Curitiba Rugby Clube: iniciativa já completou dois anos| Foto: Ivonaldo Alexandre/ Gazeta do Povo

Cerca de 300 estudantes da rede pública de Curitiba estão trocando as tardes de folga por treinos de rúgbi. Eles são participantes do projeto "Vivendo o Rugby", voltado para crianças e adolescentes com idades a partir de 10 anos – os treinos são separados por sexo e faixa etária. Atualmente, cinco escolas públicas, com 60 representantes cada, participam do projeto.

Coordenados por Leonardo Frota Sarro, que é jogador da seleção brasileira da modalidade, junto com outros monitores, as turmas aprendem os fundamentos e técnicas do esporte. "Também ob­­servamos aqueles que têm maior aptidão para a modalidade, às vezes até convidamos alguns para treinar na categoria juvenil do Curitiba Rugby Clube", explica.

Jogador de rúgbi há 16 anos, o coordenador também garante que a evolução dos estudantes – e agora atletas – é notável. "Alguns alunos que chegaram aqui mais problemáticos já respeitam mais os colegas e estão mais companheiros", conta.

Um dos participantes do projeto, Lucas Marcondes Ribas, conta que antes já gostava de esporte, mas há mais ou menos um ano trocou a bola de futebol pela oval. "Nunca tinha ouvido falar nesse esporte, mas fui conhecer e acabei adorando, nem planejo parar de jogar", conta.

Aos 17 anos e frequentando a 7.ª série na Escola Municipal Julia Amaral Di Lenna, ‘Carnero’, como é conhecido o estudante, conta que suas notas também melhoraram e que vários dos colegas de classe também dividem com ele o campo de rúgbi. "Meu interesse pelo estudo cresceu e não falto a um treino", garante ele.

De acordo com o coordenador, existem planos para ampliação do projeto, que teria treinos extras à tarde e até de manhã. O "Vivendo o Rugby" existe há dois anos e também disponibiliza uniformes, ônibus que levam e buscam os estudantes das escolas até o campo da Paraná Esporte, onde os treinos são realizados, lanche e acompanhamento de nutricionistas e psicólogos. A ação conta com ajuda de apoiadores, como Secretaria Municipal de Educação, Ferrero (indústria alimentícia), UniBrasil, Paraná Esporte e o hospital suíço Clinique des Grangettes.

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