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A construção do estádio de abertura da Copa do Mundo de 2014 em Itaquera depende de um acordo entre o Corinthians, a prefeitura de São Paulo e o Ministério Pú­­blico Estadual. Em ação civil pú­­blica aberta em 2008, o promotor de Urbanismo José Carlos Freitas pede que a Justiça determine ao clube alvinegro a devolução do terreno para o governo municipal.

Qualquer intervenção na área só pode ser realizada após a sentença do juiz Randolfo Ferraz de Campos, da 14.ª Vara da Fazenda Pública, que analisa o processo em primeira instância. O imbróglio jurídico que envolve o terreno de 200 mil metros quadrados, cedido pela prefeitura ao Corinthians em 1988, é de conhecimento do presidente Andrés Sanchez. "Ele [An­­drés] veio ao MP em setembro, se reuniu conosco e se mostrou disposto a colaborar. Mas, de repente, foi apresentado à imprensa um estádio num terreno que está sub-júdice. Até agora não recebemos nenhum projeto. O Corinthians sabe que qualquer obra no local tem impedimento legal", afirma Freitas. O promotor pede a anulação da concessão da prefeitura para o Timão.

"Quando recebeu o terreno, o clube tinha cinco anos para construir um estádio e não o fez. A prefeitura também se omitiu de co­­brar, mesmo depois de a Câmara Municipal, em 2001, ter informado o descumprimento da lei", ar­­gumenta o promotor.

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