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Maurício Neves e Clécio Maestrelli enfrentaram um dia de muita areia no Chile. | Marcelo Maragni/ Webventure
Maurício Neves e Clécio Maestrelli enfrentaram um dia de muita areia no Chile.| Foto: Marcelo Maragni/ Webventure
  • Com problemas elétricos, o Sapo Azul dos paranaenses precisou de cuidado extra dos mecânicos.
  • Um breve momento

Os paranaenses Maurício Neves e Clécio Maestrelli sobreviveram à etapa mais dura do Rally Dakar até aqui. Apenas 30 dos 128 carros que largaram em La Rioja conseguiram cumprir o percurso cronometrado de 182 quilômetros até Fiambalá, ambas cidades chilenas, percorrido nesta segunda-feira. A dupla da Volkswagen esteve nesse grupo, mas não sem sofrer com problemas mecânicos.

"Foi um dia difícil e pesado para o carro e o navegador. Pegamos muita areia fofa e a planilha não é muito completa. Ainda tivemos problemas elétricos e o carro perdeu potência, algo muito ruim em uma etapa cheia de dunas. Estamos contentes por estar aqui", afirmou Neves, à Gazeta do Povo, por telefone.

Neves e Maestrelli terminaram o dia em 13.º e ocupam a 10.ª posição no geral. A vitória no dia foi francesa, de Stéphane Peterhansel e Jean-Paul Cottret. Assim, a parceria assumiu a liderança no geral.Nesta terça-feira, a quarta etapa do Dakar larga da Cordilheira dos Andes, com um trecho total de 629 quilômetros entre Fiambalá e Copiapó -- 203 deles cronometrados.

"Largaremos a 3.500 metros de altitude e terminaremos o dia ao nível do mar. É uma etapa com menos dunas, menos areia", explicou Neves, curtindo sua primeira experiência no maior rali do mundo. "É fantástico estar entre os dez primeiros. Estamos curtindo todos os momentos", prosseguiu.

Confira a entrevista em que um empolgadíssimo Maurício Neves revela estar curtindo cada momento da sua primeira experiência no maior rali do mundo.

Gazeta do Povo - Como foi esse terceiro dia de rali?Maurício Neves - Foi um dia difícil e pesado para o carro e o navegador. Pegamos muita areia fofa e a planilha não é muito completa. Ainda tivemos problemas elétricos e o carro perdeu potência, algo muito ruim em uma etapa cheia de dunas. Estamos contentes por estar aqui.

E esse problema elétrico já foi resolvido?Estamos resolvendo. A equipe tem trabalhado direto e está quase pronto. Creio que teremos um dia limpo na terça-feira. Bom destacar que a etapa foi difícil para todo mundo. Dos 128 carros que largaram, só 30 chegaram e nós estamos entre eles.

O que espera da etapa desta terça-feira?A gente larga da cordilheira (dos Andes). Vai a quatro mil metros, mas largaremos para a especial a 3.500 metros de altitude e terminaremos o dia ao nível do mar. É uma etapa com menos dunas, menos areia.Como tem sido essa primeira experiência no Rally Dakar?Fantástico. Estamos entre os dez primeiros desde o primeiro dia, andando com os grandes, os melhores do mundo. Tem aqui pelo menos 15 grandes duplas. A nossa estratégia era ir bem para chegar às etapas finais entre os dez e ontem (domingo) terminamos em quinto. Foi melhor que eu imaginava. E mesmo em décimo não estamos muito longe, a diferença para o líder é de uma hora. Ano passado, o Giniel (De Villiers, vencedor) estava a uma hora do (espanhol Carlos) Sainz na penúltimo etapa e foi campeão.

Como repercutiu entre vocês o acidente de sábado, que feriu quatro pessoas e matou uma?As equipes ficam muito retiradas, então foi algo que acabou ficando mais próximo da organização. Todas as especiais estão lotadas de gente e povo continuou indo mesmo depois do acidente, mas com cuidado para não ficar do lado de fora da curva.

Tem gostado da experiência de correr com o público tão perto?É diferente, não estamos acostumados a isso no Brasil. Estou curtindo todos os momentos.

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