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Marcelinho Paraíba deixa o marcador João Paulo deitado no chão: coxa-branca atuou solto, como gosta e mais uma vez liderou a vitória do Alviverde no Couto Pereira | Antônio Costa/Gazeta do Povo
Marcelinho Paraíba deixa o marcador João Paulo deitado no chão: coxa-branca atuou solto, como gosta e mais uma vez liderou a vitória do Alviverde no Couto Pereira| Foto: Antônio Costa/Gazeta do Povo

Marcelinho Paraíba fez gol em seu jogo de estreia com a camisa alviverde na vitória por 2 a 1 sobre o Nacional (22/3). Ontem, o atacante mostrou mais uma vez que tem estrela: selou a vitória do Coritiba sobre o Paraná ao marcar o segundo gol alviverde, em cobrança de falta desviada por Agenor.

Estreou em clássicos paranaenses com gol e ainda ajudou a acabar com o jejum coxa-branca em confrontos contra os principais rivais no estado este ano, sendo o melhor jogador em campo.

Na noite de ontem o atacante atuou como mais gosta, no meio de campo. "É sua posição de origem", justificou o técnico Ivo Wortmann. E esta não foi a única surpresa na escalação do Coxa para o confronto com o Paraná.

Ivo contradisse suas próprias declarações no início do Octogonal, quando, após vencer o Paranavaí (3 a 0, em 29/3), havia definido o Coxa ideal, com a equipe atingindo "a sua excelência", Na ocasião, afirmou ainda que manteria a formação até a fim do campeonato. Ontem, não contou com Pedro Ken, suspenso e substituído por Leandro Donizete, recuperado de uma lesão no joelho.

O time alviverde teve ainda outras novidades: a escalação do argentino Ariel no ataque, exigindo o recuo de Marcelinho Paraíba (no lugar de Renatinho) e a manutenção de Willian no meio de campo, no lugar de Douglas Silva. "Optei pelo Donizete e pelo Willian por causa da imposição em campo. Têm pegada forte e determinação, condição que tínhamos perdido contra o J. Malucelli e o Cianorte. Já o Ariel, eu precisava de um homem de referência", justificou Wortmann.

E a opção surtiu bom efeito: Ariel abriu o placar antes do segundo minuto de jogo, ao passar pela defesa paranista, aproveitando a rápida troca de passes entre Marcelinho Paraíba, Donizete e Márcio Gabriel.

Com as alterações, afirmou o técnico, o Coritiba atuou pela primeira vez próximo da filosofia de futebol que acredita: "não deixamos o adversário jogar", falou.

Mais uma surpresa apareceu no banco de reservas: o meia Marlos, que estava treinando à parte desde o final de fevereiro. O prata da casa jogou por dois minutos, substituindo Ariel e ouviu as vaias da torcida. "O torcedor tem direito de ficar chateado, faz parte. Mas foi importante retornar", afirmou o meia, relacionado pela ausência de Dinélson (temporariamente dispensado), Ramon (com indisposição gástrica) e Hugo (no departamento médico). O Coritiba volta a campo na próxima quarta-feira, pela Copa do Brasil, contra o Bahia.

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