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Marcos Malucelli durante a entrevista de ontem no CT do Caju: “Se não tivesse erro, não estaríamos nesta situação” | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Marcos Malucelli durante a entrevista de ontem no CT do Caju: “Se não tivesse erro, não estaríamos nesta situação”| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Atleticanas

Apito

Segundo o presidente Marcos Malucelli, o clube reclamou na CBF da atuação do árbitro Wagner Reway, responsável pela partida contra o Fluminense (1 a 1, no sábado). O Atlético, porém, não formalizará as queixas por escrito.

Esperneio

Quando questionado se a escolha de um árbitro Fifa, Paulo César Oliveira, de São Paulo, para apitar o jogo contra o Internacional, domingo, na Arena, já era consequência das reclamações do clube, o dirigente respondeu: "É possível. Esperneamos bastante".

Polícia

O dirigente contou que foi feita uma reunião com a Polícia Militar para reclamar de excessos dos policiais na partida com o Fluminense. "Mostra­­mos vídeos para eles. O clube precisa da PM, mas a polícia precisa de uma formação maior", criticou Malucelli.

Organizadas

O presidente rubro-negro também assumiu que as constantes brigas entre as torcidas organizadas do clube prejudicam a instituição. "Acaba afastando o torcedor que vai com a família no estádio, porque ele não se sente seguro nem na saída e agora nem na chegada", afirmou.

Marcos Malucelli mudou o re­­pertório. Desta vez o presidente do Atlético não colocou a cul­­pa em gestões anteriores. E nem po­­deria. Ao assumir oficialmente a direção de futebol do Fura­­cão, em substituição a Alfredo Ibiapi­­na, suspenso pelo STJD, o dirigente se viu obrigado a admitir os equívocos cometidos por sua gestão nesta temporada, o que acabou le­­van­­do o clube a penar na zo­­na de rebaixamento do Bra­­si­leiro – é o antepenúltimo co­­locado, com 24 pontos.

"Se não tivesse erro, não estaríamos nesta situação", disse. "O duro é conseguir ver o que erramos, uma avaliação que estamos fazendo internamente. Admito que eu também errei. É claro. Mas temos de pensar, concentrar os esforços de todos os atleticanos nas 12 rodadas que temos pela frente. Para trás é uma análise que faremos quando fizermos um balanço de 2011", emendou o dirigente.

Em carta publicada no site do clube, quando anunciou que voltará a ser o responsável pelo futebol, como antecipou a Gazeta do Povo ontem, Malu­­celli lembrou que o Atlético me­­lhorou em diversos aspectos, principalmente no fi­­­nan­­­ceiro. Mais tarde, em entrevista no CT do Caju, optou por fa­­zer um mea-culpa, admitindo equívocos, especialmente na formação do elenco. "Erramos lá no início, nas contratações. Vá­­­­rios jogadores chegaram e acabaram saindo. Se saíram é porque con­­­­­tratamos mal", disse.

Para ele, as cons­­tantes mu­­danças de técnicos – foram seis treinadores neste ano, con­­­tando o interino Leandro Niehues – foram "de­­corrência de der­­­rotas".

Malucelli se inspira em 2008, quando também comandou o departamento de futebol com a missão de livrar o clube do des­­cen­­so, à época convocado pela du­­pla João Augusto Fleury e Mario Celso Petraglia. En­­tre as medidas, terá um contato mais direto com os jogadores e, sempre que possível, acompanhará o time nas viagens. "Acredito que te­­re­­mos como avaliar as mu­­danças já a curtíssimo prazo", afirmou.

Sem poder atuar devido ao gancho de 140 dias imposto pela Jus­tiça desportiva, em virtude da invasão de campo contra o Pal­­mei­­ras (7/9), Ibiapina voltará a ser apenas conselheiro do clube, sem interferência no futebol.

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