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Ficha técnica

Cruzeiro 3 x 4 Paraná

Estádio: Mineirão, em Belo Horizonte.Árbitro: João Alberto Gomes Duarte (RN).Amarelo: Beto (PR).Vermelho: Toninho (P), aos 11 do 2.º tempo.Renda: R$ 118.192,00Público: 9,092 pagantes (11.192 total).

Cruzeiro - 5

Lauro 5Jonathan 4,5(Rômulo 16/2.º) 5,5Léo Fortunato 4,5Gladstone 5Anderson 5Paulinho Dias 5(Maicosuel 22/1.º) 5Ricardinho 5(Renan 39/1.º) 4,5Charles 5Leandro Domingues 4Araújo 7Guilherme 7,5Técnico: Dorival Júnior 6

Paraná - 7

Flávio 7Daniel Marques 4,5Toninho 3Luís Henrique 6Parral 6,5Adriano 7Beto 6(Éverton 32/2.º) 8,5Joélson 6(Vandinho 23/2.º) 6,5Márcio Careca 6Vinícius Pacheco 6,5(Xaves 17/2.º)Josiel 8Técnico: Pintado 8

Gols

1.º tempo.

44min – 1x0: Daniel Marques erra na saída de bola e Charles avança pela esquerda. A defesa corta mal e Guilherme marca.46min – 1x1: Em uma falta de longa distância, Joélson acerta na gaveta.

2.º tempo.

14min – 1x2: Vinícius Pacheco cruza. Josiel, atento, se antecipa e marca com a pontinha do pé.22min – 2x2: Rômulo, que ganhou da defesa em velocidade e bate da entrada da área.28min – 3 x 2: Araújo invade a área e bate firme. Flávio faz outra boa defesa, a zaga não corta e Guilherme vira.36min – 3 x 3: Éverton domina a bola no peito na área e cruza da direita para Josiel, livre, empatar.37min – 3 x 4: No minuto seguinte, as estrelas de Pintado e Éverton brilham de novo. Na jogada pela direita, Éverton chega batendo na área, sem chance para Lauro, e dá a liderança ao Tricolor.

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Um garoto de Nortelândia, cidade do Mato Grosso, nunca mais vai esquecer a noite do dia 27 de maio. Por volta das 19h30, ele começou a viver no Mineirão o dia mais especial da curta carreira de jogador de futebol. Éverton, 19 anos, foi a escolha do técnico Pintado, que estreava no Tricolor, para mudar um panorama praticamente irreversível e dar a vitória e a liderança do Brasileiro ao Paraná.

Aos 32 minutos do segundo tempo, ele entrou no gramado em Belo Horizonte. E a estrela do menino passou a brilhar mais que as cinco que o poderoso Cruzeiro ostenta na camisa. Em cinco minutos, um passe para o gol de empate de Josiel (artilheiro do Brasileiro com cinco gols) e a oportunidade, aproveitada, de marcar o gol da vitória.

"Essa é bola é bem treinada", explicou Everton. "O Parral foi no fundo e eu tive a sorte de pegar bem na bola".

Foi o quarto gol que manteve uma série sem derrotas – seis vitórias e um empate – para o Cruzeiro, que vem desde 2003.

Eufórico, Éverton sabia do momento especial que estava vivendo. "Com certeza, este é o gol mais importante. A ficha não caiu ainda", disse. Ousado como em campo, ele não perdeu a chance de pedir uma vaguinha no time titular ao técnico Pintado: "Desde o Paranaense venho buscando espaço, quem sabe não é agora?".

A resposta não veio completa, mas com uma deixa do treinador. "Esse meninos que vem chegando com muita vontade fazem a diferença", afirmou Pintado.

Responsáveis diretos pela vitória do Paraná em Minas, Pintado e Éverton devem conversar mais sobre isso ao longo da semana, enquanto se preparam para defender a liderança contra o São Paulo. A personalidade demonstrada pelo meia tricolor supera a inexperiência. "Quando você está num momento bom não tem idade. A cada jogo eu vou evoluindo mais", disse Éverton, candidato a novo xodó na Vila Capanema, com a saída de Dinélson.

Da Vila para a seleção brasileira

O técnico Pintado ficou realmente empolgado com a estréia dele no Paraná. Os 4 a 3 sobre o Cruzeiro, no Mineirão, que deram ao Tricolor a liderança do Nacional fizeram ele sugerir algo a Dunga, da seleção brasileira. "Nosso time é muito forte. Tem jogadores aqui que logo serão convocados para a seleção", avisou.

As chaves do jogo

Que sono!

Pelo menos quatro vezes o Paraná entrega perto da sua área. Em uma cortesia de Daniel Marques, Guilherme faz o gol do Cruzeiro.

Na hora exata

A paulada de Joélson na cobrança de falta do meio da rua, aos 46 da etapa inicial, empata o jogo apenas três minutos após o Cruzeiro abrir o placar.

Prêmio ousadia

Após a expulsão de Toninho, o técnico Pintado coloca Vandinho e Éverton. A ousadia é o segredo da virada paranista.

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