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O ex-árbitro Edílson Pereira Carvalho, principal envolvido no escândalo do apito que abalou o futebol brasileiro no ano passado, está tentando "ganhar a vida" de um modo um tanto inusitado.

Em sua página no "Orkut", site de relacionamentos que é uma febre no Brasil, o ex-juiz anuncia que está vendendo sua coleção de camisas de futebol. São mais de 300 uniformes de equipes do Brasil, da América do Sul e até do México que ele foi guardando desde 1996.

"Estou precisando de dinheiro, fora que também não quero mais saber de nada relacionado a futebol aqui em casa", conta o ex-árbitro à reportagem do GLOBOESPORTE.COM.

No entanto, às vendas não vão indo muito bem segundo Edílson, que confessou ter aceitado dinheiro para garantir resultados em jogos de futebol.

"Vendi apenas 15 camisas até agora. As pessoas têm achado os valores caros", observa Edílson, dando como desculpa o preço (que gira em torno de R$ 150 a R$ 280 por unidade) e não uma possível falta de confiança dos compradores por causa do seu "passado".

Edilson conta ainda que o livro que lançou em abril, na Bienal do Livro de São Paulo, está vendendo muito pouco e culpa a má divulgação da editora pelo fracasso editorial. "Estou bem pior (financeiramente) do que na época que apitava. Antes ganhava R$ 3 mil por jogo. Hoje não né?", responde com uma pergunta Edílson, ao ser questionado pela reportagem de como está sua situação financeira.

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