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Vencedor da Copa do Mundo de 1990, Lothar Matthäus afirmou que foi um dos maiores jogadores que já surgiram na Alemanha mas que é evitado em seu próprio país.

"Outros países tratam os ídolos de forma diferente, e sou um ídolo na Alemanha", disse o ex-capitão da seleção, que treinou clubes no exterior mas nunca em sua terra natal.

"Isso pode soar um pouco pretensioso, mas depois de Franz Beckenbauer sou a segunda personalidade mais famosa do futebol alemão no mundo. A Alemanha deveria ter vergonha da maneira como trata um ídolo assim", disse Matthäus ao jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung deste domingo.

Matthäus, acusado de ser arrogante quando jogava, conduziu a Alemanha Ocidental à conquista do Mundial de 1990 e fez uma carreira brilhante no Bayern de Munique e na Inter de Milão, mas como treinador teve pouco sucesso.

O ex-meio-campista de 48 anos jamais atuou nem na primeira divisão do campeonato alemão nem na segunda, encontrando resistência para ser contratado por uma equipe nacional.

Ele treinou clubes na Áustria, Sérvia e Israel, além da seleção húngara, e fez uma breve passagem pelo Atlético Paranaense em 2006.

Matthäus disse que os times alemães o vêem como fanático pelo Bayern de Munique e ligado demais a um influente jornal alemão, daí lhe recusarem um emprego.

"Essas duas coisas das quais os clubes me acusam não têm fundamento. Não sou o Bayern nem o jornal Bild, eles são meu maior problema na Alemanha", afirmou.

"Espero que um clube alemão confie em mim. Só depois podem julgar se sou bom ou ruim."

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