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Um dos principais nomes do Coritiba, o meia Rafinha teve uma atuação apagada em Manaus | Evandro Seixa/ A Crítica
Um dos principais nomes do Coritiba, o meia Rafinha teve uma atuação apagada em Manaus| Foto: Evandro Seixa/ A Crítica

K9 de volta

O jornal espanhol El Confidencial publicou ontem que Barcelona e Coritiba chegaram a um acerto para que Keirrison volte a atuar no clube paranaense. O atacante, segundo a publicação, foi cedido por duas temporadas. O diário madrilenho destacou que o jogador teria causado um prejuízo de 20 milhões de euros ao clube espanhol já que, após ser con­­tra­­tado, nunca chegou a atuar com a camisa do time catalão. Desde 2009, o atleta passou por quatro equipes – Benfica, Fiorentina, Cruzeiro e Santos – e balançou as redes apenas 13 vezes.

A teoria deu lugar à prática na estreia do Coritiba na Copa do Brasil. O caminho supostamente fácil do clube até as quartas de final esbarrou logo no primeiro adversário, o Nacional, em Ma­­naus. O Alviverde, vice-campeão no ano passado, saiu da capital paranaense projetando uma vi­­tória por dois gols de diferença para eliminar o segundo jogo. Mas retorna comemorando o 0 a 0.

A primeira etapa do Coxa foi apática. Mas, no segundo tempo, quando resolveu jogar, acabou caindo na velha tática usada pelos times de menor qualidade quando enfrentam adversários mais qualificados: o contra-ataque. Embora o Alviverde tenha tido algumas chances, foi o Na­­cio­­nal quem esteve mais perto da vitória. O desempenho causou decepção nos próprios jogadores do Coritiba.

"Nada, não jogamos nada. Não fomos envolventes, não to­­camos a bola e levamos um re­­sultado perigoso para a volta", re­­clamou o lateral-direito Jackson.

Já Marcelo Oliveira, embora tenha feito análise semelhante da partida, acabou reconhecendo que o resultado, pelas circunstâncias, foi bom. "Tivemos chances claras, mas também demos contra-ataques para o adversário. Em uma circunstância difícil como essa, tivemos de levar o jogo para lá [Curi­­­tiba]. Às vezes você se abre demais, leva gol e fica pior", analisou o treinador.

Boa parte da reclamação dos alviverdes foi sobre as condições do gramado. Duro e com buracos, facilitou a marcação adversária e dificultou o toque de bola dos visitantes. O calor também estava forte, além da umidade acima do normal. Contudo, o principal problema do Coxa foi a atuação abaixo da média dos principais jogadores.

"Por mais que o jogo do Na­­cional fosse o da vida deles, que o campo estivesse duro, e o calor e umidade possa influir, reconheço que o time não rendeu o es­­­­perado", disse Oliveira, que depois cobrou de seus atletas. "Er­­­ramos muito. Jogadores importantes erraram coisas infantis."

O jogo de volta ocorrerá na próxima quinta-feira, às 19h30. O Coritiba precisa vencer por qualquer resultado para se classificar. Empate sem gols leva aos pênaltis. Qualquer outro resultado classificará o Nacional. Uma hipótese que não está sendo cogitada no Alto da Glória.

"Jogar o que jogamos aqui lá no Couto e perder essa vaga não passa pela nossa cabeça. Temos de chegar e nos impor", afirmou Oliveira.

Antes do jogo de volta da Co­­pa do Brasil, o Coxa enfrenta o Paranavaí, domingo, às 18h30, no Couto Pereira, pelo Para­­naense.

O jogoO primeiro tempo da partida foi ruim por pura falta de atitude. O Nacional, time da casa, esperava o Coritiba. O time visitante, por sua vez, mantinha a mesma postura. Dessa forma, o jogo só mudou quando o Alviverde decidiu ir à frente, na etapa final. A partir de então as duas equipes tiveram boas chances de gol. Apenas isso.

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