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Incansável, Toscano até arriscou um chapéu duplo na zaga rubro-negra | Antonio Costa/Gazeta do Povo
Incansável, Toscano até arriscou um chapéu duplo na zaga rubro-negra| Foto: Antonio Costa/Gazeta do Povo

Tricolores

Consolação

Após o distanciamento do supermando com a derrota de ontem, o Paraná já se preocupa com uma boa colocação da próxima fase. "O campeonato é curto, mas não podemos nos desesperar e ainda temos partidas pela frente. Podemos buscar uma boa classificação", afirmou o zagueiro Chicão. O primeiro colocado não sai de casa nas sete partidas (além dos pontos extras), mas ficar entre os melhores representa uma boa vantagem. Terminar em segundo lugar garante seis jogos como mandante; em terceiro, cinco; e assim por diante, na próxima fase.

Agenda

O elenco paranista se reapresenta hoje. Amanhã, treina cedo e viaja às 11 horas para Porto Alegre, onde enfrenta o Cerâmica, na largada da Copa do Brasil. Uma vitória paranista por dois gols de diferença na quarta elimina o jogo da volta.

O lance não foi claro. Mas, depois de um pênalti não marcado contra o Corinthians Paranaense, no meio da semana, e outro ignorado pela arbitragem no primeiro tempo do clássico de ontem, sobre Marcelo Toscano, o Paraná enfim tinha a chance de compensar o prejuízo causado pelo apito.

Novamente o personagem foi o camisa 9. O capitão foi o alvo do empurrão de Manoel visto pelo árbitro Adriano Milczvski na etapa complementar. Ele mesmo foi para a cobrança. Desta vez, trocou sua tradicional batida direta pela paradinha. Errou. A bola acertou a trave es­­­­­­­querda e sabotou a chance de em­­­pate.

"Tivemos a bola do jogo. Se tivéssemos marcado e ainda jogado com um homem a mais (Valencia foi expulso no lance por reclamação, aos 29 minutos), poderia ser diferente. Essa foi a sensação que ficou. Mas, o que vou fazer? Sacrificar o nosso goleador, o nosso melhor jogador? Um exemplo, que corre, marca e treina diariamente? Não vou", defendeu o técnico Marcelo Oliveira.

O lance abateu o capitão e refletiu no grupo. Autor de quatro dos oito gols do Tricolor no Cam­peonato Paranaense, Toscano estava animado para o seu primeiro clássico. Mostrou isso com boa movimentação – mesmo com o intenso desgaste causado pelo calor –, fez boas jogadas e soube driblar várias vezes a marcação, a tônica do duelo.

Sem o gol, porém, viu o Paraná cair para a nona colocação e praticamente descartar as benesses do su­­permando – dois pontos extras e o direito de jogar todas as partidas do próximo turno em casa. A equipe tem um jogo a menos, contra o Iraty, adiado por causa da chuva e que será disputado no sábado de Carnaval. An­­tes disso, enfrenta o Cerâmica-RS, na estreia da Copa do Brasil, na quarta-feira. Sobrou pouco tempo para os ânimos se recuperarem.

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