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Manoel deixa o campo: expulsão infantil | Albari Rosa/ Gazeta do Povo
Manoel deixa o campo: expulsão infantil| Foto: Albari Rosa/ Gazeta do Povo

Os gols do Coritiba começaram a sair após os 30 minutos do primeiro tempo, mas bastaram oito minutos para o Atletiba, e o título do Alviverde, ser decidido. Foi quando Manoel, na lateral direita da defesa, esqueceu a bola e acertou o rosto de Bill com o braço.

Expulso, o zagueiro selou o destino da equipe no restante da partida. Mesmo que o Furacão tenha tido um volume de jogo maior logo após o golpe, a diferença numérica foi determinante para que o veloz Coxa se aproveitasse dos espaços em campo.

"Se com 11 contra 11 já é difícil...", afirmou após o jogo Adilson Batista, visivelmente abatido. O treinador, contudo, preferiu não revelar qual providência será tomada em relação ao atleta.

"É uma atitude individual, mas que tem reflexo no coletivo. Isso fica internamente, depois a gente conversa. Vou falar com a diretoria, com o jogador... Na terça [amanhã] a gente conversa."

Para o técnico, mais importante do que decidir o que se fazer com o zagueiro, é recuperar a parte psicológica de sua equipe para voltar logo a focar a Copa do Brasil. "Agora temos de pensar no Vasco", disse – o time carioca, contudo, ainda irá fazer o segundo jogo com o Náutico pelas oitavas de final do torneio (venceu no Recife por 3 a 0).

A missão não será das mais fáceis. No fim da partida, a equipe rubro-negra saiu rápido, cabisbaixa, evitando as entrevistas. Contudo, dos poucos atletas que falaram, os sinais de melhora já eram visíveis.

"Foi mérito deles, é um time organizado. A gente lutou, fez tudo o que o Adilson pediu, mas com um jogador a menos... Mantemos a cabeça erguida, pois ainda temos a Copa do Brasil", avisou o lateral-esquerdo Paulinho. "Agora vamos focar na Copa do Brasil, é o campeonato em que estamos vivos", complementou o volante Róbston.

Não se descarta que hoje a diretoria do clube anuncie uma nova lista de dispensas – já pensando na formação do elenco para o Campeonato Brasileiro. Apesar disso, nos dias que antecederam ao clássico, o presidente Marcos Malucelli disse que não superdimensionava o impacto de vencer ou não o maior rival.

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