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Extinção

Acho que a melhor solução seria extinguir as torcidas organizadas. Afinal, basta ouvir as letras das músicas que elas cantam para se constatar o objetivo delas. Incitação à violência, apologia ao crime e xingamentos são os principais temas.

Rodney Cordeiro e Silva, por e-mail.

Violência

No momento em que nacionalmente se busca a paz nos estádios de futebol e o Brasil inteiro está mobilizado em função da Copa do Mundo, lamentavelmente alguns policiais da Rone demonstram seu total despreparo com atitudes que incentivam a ira e provocam revolta da população. Exemplo disso aconteceu quando torcedores do Atlético seguiam ao Estádio Couto Pereira para assistir ao clássico Atletiba (dia 25/10). Faziam parte desse grupo homens e mulheres, adolescentes e crianças, todos a pé, certos de que os policiais que acompanhavam o grupo zelavam pela segurança. Ledo engano! Alguns desses homens fortemente armados ameaçavam com cassetetes os torcedores, chamando discriminadamente as pessoas de "otários e trouxas", revistando mochilas, empurrando todos com excessos inexplicáveis. Assim foi todo o percurso de aproximadamente 8 km. Chegando ao estádio, os abusos continuaram e os xingamentos também. No retorno então, os ânimos estavam muito mais alterados e as ameaças de agressões físicas se efetivaram, transformando as cenas em um visual lastimável.

Meroujy Cavet, Curitiba.

Preconceito

Há de se registrar que na final do Paranaense de 2005 já houve morte de um torcedor. Naquela ocasião, um rapaz foi morto a tiros em Pinhais e deixou um filho. Pelos relatos dos jornais da época, foi morto por torcedores do Coritiba porque estava comemorando o título do Atlético. Não houve comoção maior da sociedade e nem mobilização das organizações públicas ou privadas. Toda essa indiferença, creio eu, porque o rapaz não pertencia à classe A ou B.

Carlos Henrique Ribeiro, via site.

Perigo

Essas notícias (da violência no Atletiba) afirmam ser impossível o retorno de famílias aos estádios de futebol. E pior, andar nas ruas em dia de jogos, sejam eles clássicos ou não tornou-se algo perigoso. Está na hora de acabar com essas "torcidas organizadas". Estamos cansados de não poder andar sossegado em ruas, seja de carro ou ônibus. De que adianta proibir a torcida rival de assistir aos jogos, se as do mesmo time, vide Rio de Janeiro, brigam entre si? E o Atletiba era da "paz".

Alcibilio Baptista dos Santos Filho, via site.

Terror

Após o Atletiba, quase no mesmo horário do atropelamento, voltava do estádio (com minha esposa e meu filho) pela Rua 24 de maio quando, no cruzamento com a Rua Engenheiros Rebouças, nos deparamos com a torcida do Atlético se dirigindo à Baixada. Não havia policiamento, os ditos torcedores ameaçavam os condutores e seus veículos. Estávamos presos em nossos carros e, pior, com as camisas do Coritiba. Foi um momento de puro terror... Também tive de acelerar para poder evitar o pior.

Wilson César Javorski, via site.

Gangues

É sempre assim. Dia de clássico é dia de guerra campal. Não é briga de torcidas. É briga de gangues que usam a rivalidade clubística como desculpa para realizar seus confrontos. Quando interceptados, estes marginais devem ser identificados, sua vida pregressa levantada e suas ações criminosas punidas com o rigor da lei.

Adalberto Palte, via site.

Vergonha

Sem dúvida nenhuma, não podemos mais admitir que fatos desta natureza aconteçam (em relação à violência do último Atletiba). Confesso que fico envergonhado, pois sou um fanático por futebol – sou de uma família inteira de atleticanos que amam nosso clube. Acho que a proibição de torcida adversária em dias de clássico é válida e deve ser respeitada. Sei que talvez possa ser mal interpretado por alguns amigos torcedores, mas independentemente do clube tem de existir respeito. Desta vez a vítima foi um jovem de 21 anos atleticano, mas poderia ser um torcedor do Coritiba ou do Paraná. Esses casos não podem ficar impunes; é vergonhoso. A situação em dias de clássico é tão crítica que não tenho coragem de colocar a camisa do meu clube do coração nem para atravessar a rua para comprar pão ou pegar o meu jornal. Estamos de luto por este torcedor, tenho vários amigos coxas e tenho a certeza de que eles também estão indignados. São duas as famílias que estão chorando, pois a família do jovem torcedor que foi responsável pelo atropelamento, com certeza também está em lágrimas. Basta.

Renê Terezin, por e-mail

Luto

Lamentável o que aconteceu no último Atletiba. Mais um jovem perde a vida por querer acompanhar sua torcida no estádio do rival, por querer apoiar seu time. Vejo um acúmulo de fatores que contribuem para essa violência: bebida, drogas, a tensão das torcidas e mesmo dos policiais designados para fazer a segurança. Junte-se a isso o resultado do jogo e teremos declara uma "guerra".

As torcidas organizadas fazem seu papel dentro de campo incentivando seu time, colorindo o estádio e por isso elas são essenciais. A rivalidade deveria ficar apenas dentro do campo e não fora dele como vemos a cada clássico. Ônibus depredados, a população apavorada e com medo de sair às ruas, e, agora, infelizmente, mais um torcedor morto por imprudência e excessos.

Me solidarizo com a família do jovem João Henrique Vianna de 21 anos e posso imaginar a dor que esses pais estão sentindo. Temos de nos unir e começar uma campanha para trazer a paz de volta aos jogos.

Maria Adriana Correia, por e-mail

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