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O Conselho Mundial da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) não achou evidências de que a McLaren tenha usado informações da Ferrari em seu carro deste ano. No entanto, a entidade considerou a equipe culpada da acusação de possuir documentos confidenciais da rival, mas não vai aplicar nenhuma punição.

No entanto, o Conselho Mundial (WMSC) ressalvou que, se alguma evidência de uso pela McLaren destas informações for achada no futuro, será realizado um novo julgamento. Neste caso, a McLaren seria severamente punida e excluída do campeonato.

A FIA disse também que vai convidar Nigel Stepney, ex-chefe dos mecânicos da Ferrari, e Mike Coughlan, projetista-chefe suspenso da McLaren, para explicar seus comportamentos. Aproximadamente 780 páginas de dados técnicos da equipe italiana foram achados com o funcionário da rival. A equipe inglesa disse que apenas Coughlan teve acesso às informações.

Confira a íntegra do veredicto do Conselho Mundial da FIA:

"O WMSC sabe que a McLaren tinha posse de informações confidenciais da Ferrari, o que infringe o artigo 151c do Código Esportivo Internacional. No entanto, não há evidências de que esses dados foram usados para interferir no Campeonato Mundial de Fórmula 1. Por isso, decidimos não punir a equipe.

Mas se no futuro for achada alguma evidência de que informações da Ferrari foram usadas em detrimento do campeonato, nos reservamos o direito de convidar a McLaren a comparecer novamente ao WMSC. A equipe poderá ser excluída, não apenas do campeonato de 2007, mas também da temporada de 2008.

O Conselho Mundial vai convidar Nigel Stepney e Mike Coughlan a apresentar suas defesas. Eles poderão ser banidos do automobilismo por um longo tempo."

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