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Bronze na Olimpíada de Pequim, em 2008, a lutadora Natália Falavigna tem buscado várias maneiras de tentar subir mais dois degraus olímpicos em 2012. A evolução passa pelos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, a partir de hoje.

Em um primeiro momento, o objetivo é chegar mais ao norte do continente americano, nos Estados Unidos.

A maringaense radicada em Londrina entra no tatame da Unidade Esportiva Code II a partir das 15h15 (horário de Brasília) não só em busca de medalha na categoria acima de 67 quilos, mas também para convencer o técnico norte-americano Jean Lopez a treiná-la.

Ela diz acreditar que um convite para compor sua equipe no Texas não só ajudará a garantir a vaga na Olimpíada de Londres (a última tentativa será em novembro) como também para levá-la ao topo do pódio. Um bom desempenho no México contará muito.

"Estou esperando um retorno dele [Lopes]. Passei por um teste nos Estados Unidos neste último mês e, depois do Pan, vou receber a resposta. Não poderia ser antes porque a equipe dele também concorre aqui no México, então há um conflito", explica a atleta de 27 anos.

Na Olimpíada de Pequim, o trei­­nador levou três atletas ao pó­­dio, com dois bronzes e uma prata.

Mas, a disputa mexicana não será fácil para Natália. Apesar de chegar como a principal atleta brasileira na modalidade, a paranaense terá dois grandes desafios pela frente. O primeiro é a rival Rosario Espinoza. A mexicana a derrotou na final do Pan de 2007, no Rio e na semifinal da Olimpíada de Pequim. Some-se a isso que a adversária da brasileira terá, dessa vez, todo o apoio da torcida em Guadalajara.

Além disso, Natália retorna de um período de sete meses sem competir, em que abriu mão de disputar a primeira seletiva olímpica e os Jogos Mundiais Militares para recuperar-se completamente de uma cirurgia do ligamento cruzado do joelho direito.

"Meu país quer ter essa categoria classificada [para a Olim­­píada], então é vir e dar meu me­­lhor. Vou pegar ritmo de luta [em Guada­­lajara], me soltar e executar o que tenho treinado", diz a atleta.

O mês de testes nos EUA também serviu de treinamento e aclimatação para a maringaense, que, no ano passado, trocou o local de treinos de Londrina para o Rio de Janeiro. Contratada pelo Flumi­­nense, a atleta usa as instalações do Complexo Es­­portivo Maria Lenk, onde montou sua própria equipe, com o apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), visando à Olimpíada de 2016.

Ela diz não se preocupar com as constantes mudanças de planos na carreira. "Meu objetivo é sempre crescer. Consegui alguns títulos e achei um caminho no qual pudesse me desenvolver. Chega certo ponto que você tem de buscar novas rotas. Então, quando vi que não me desenvolvi em determinado lugar , fui para outro; quando não deu de novo, mudei mais uma vez", fala.

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