Falhas da zaga ameaçam a paz no Tricolor

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Com o melhor ataque do Brasileiro, com nove gols – cinco deles marcados pelo artilheiro Josiel –, o Paraná mostrou sua força ofensiva nas três primeiras rodadas. A defesa, porém, depois de se manter sólida contra Grêmio (3 a 0) e Juventude (2 a 1), falhou demais na vitória por 4 a 3 sobre o Cruzeiro.

Corrigir os erros da retaguarda se tornou um dos principais desafios para o técnico Pintado durante a semana que antecede o duelo de domingo, contra o São Paulo, na Vila Capanema. "Não é porque conseguimos uma excelente vitória em Belo Horizonte que vamos esquecer dos problemas", admitiu o treinador.

As falhas tiveram duas origens no Mineirão: individuais, como a de Daniel Marques ao perder a bola no lance do primeiro gol cruzeirense, e a de Toninho ao ser batido na velocidade, agarrar o adversário e ser expulso quando o jogo estava 1 a 1; ou de posicionamento, como nas bolas nas costas que acabaram nos outros gols mineiros.

"Temos de cuidar para que as duas coisas não voltem a acontecer contra o São Paulo e estar concentrados ao máximo para não errar e não sermos surpreendidos pela movimentação deles", alertou Daniel.

O companheiro dele e de Luís Henrique na linha de três zagueiros domingo deve ser Neguette – que perdeu a titularidade ao ser expulso na derrota de 2 a 1 para o Libertad-PAR, dia 3 de maio, pela Libertadores, na Vila Capanema.

Ele é o favorito para ocupar a vaga do suspenso Toninho. "Na verdade, desde que cheguei ao Paraná nunca comecei nenhum Brasileiro como titular, mas terminei todos nessa condição", afirmou Neguette, confiando em uma boa partida para não sair mais da equipe.

No entanto, Pintado ainda não confirmou o esquema 3–5–2. Outra possibilidade, menos provável, testada por ele no treino de ontem foi assumir de vez a ofensividade escalando o atacante Vandinho na vaga de Toninho, com Vinícius Pacheco recuado para o meio-de-campo. Também no setor de armação, ao mesmo tempo experimentou Éverton na vaga de Joélson.