Falta de dinheiro adia tobogã

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Não há como negar que ver a casa do clube totalmente revitalizada, e funcional, foi um presente inesquecível para a torcida paranista em 2006. Sair do Pinheirão já seria uma dádiva para os fãs do futebol tricolor; voltar para o tradicional lar da equipe graças ao esforço dos próprios torcedores deu ainda maior valor à empreitada.

O sonho de dar vida às arquibancadas do Durival Britto poderia ficar ainda mais real com a ampliação do local – liberado inicialmente com cerca de 18 mil lugares e agora com suposto laudo da Polícia Militar garantindo pouco mais de 20 mil lugares. Um projeto de construção de um setor no estilo tobog㠖 como o do Pacaembu – na ala Sul do campo chegou a ser estudado, mas ficará no papel.

Sem dinheiro para investir na obra e sem tempo para usá-la na Libertadores, o jeito é adiar essa etapa. "Vamos construir degraus na geral da social, a pedido da Polícia Militar. O resto fica para depois", informou José Carlos de Miranda. Além disso, apenas a restauração do vestiário principal vem sendo realizada no período de férias. Somente um pedido da Conmebol mudaria os planos da cúpula paranista.

"Pode ser que eles (dirigentes da Confederação Sul-Americana de Futebol) nos peçam para arrumar alguns pequenos detalhes. Para concluir o projeto de expansão, primeiro precisamos pensar em como fazê-lo", atestou o vice-presidente José Domingos.