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Villela assume vice-presidência de marketing

Em meio ao turbilhão de problemas financeiros, até com ações trabalhistas de ex-jogadores, o Paraná anunciou mudanças no departamento de marketing. Márcio Villela, vice-presidente do Paraná nas gestões de Aurival Correia e José Carlos de Miranda, assume a vice-presidência de marketing no clube. No ano passado, Villela acumulou funções (1º vice presidente e vice de futebol na gestão de Aurival Correia).

Com a mudança ficou em aberto a vaga de vice de planejamento. O cargo será ocupado por pelo presidente do Conselho de Obras, Erivelto Luiz Silveira.(A.B)

Na semana passada uma reunião entre ex-presidentes do Paraná com a atual diretoria, a dívida do clube foi colocada em discussão. Com salários de jogadores e funcionários em atraso, o grupo estuda maneiras de tentar amenizar de imediato os problemas financeiros do Tricolor. Um das alternativas apresentada no encontro é negociar rapidamente atletas promissores para engordar o caixa. Mesmo assim, o grupo entende que a maior dificuldade do clube no momento é capitalizar recursos para saldar dívidas imediatas, como os salários de jogadores e funcionários.

"O problema eu diria não é a dívida total do clube, mas sim ter dinheiro em caixa para as dívidas de curto prazo. Se você não tem esse caixa é que aparecem os problemas. Se você trabalhar com R$ 300 mil, R$ 500 mil de caixa, você faz frente às dívidas enquanto entram outras receitas. Desde a minha gestão nenhum presidente do Paraná conseguiu trabalhar com dinheiro em caixa", argumenta Ernani Buchmann, ex-presidente do clube, que participou da reunião. Não estiveram presentes apenas os ex-presidentes Ênio Ribeiro e Ocimar Bolicenho. Este é o atual diretor de futebol do Atlético-PR.

Nos bastidores, o presidente Aquilino Romani teria prometido quitar a dívida com jogadores e funcionários no máximo até quinta-feira, data do jogo contra o Corinthians Paranaense, pela 6ª rodada do Paranaense. Até uma rifa dos conselheiros paranistas, no valor R$ 1 mil por pessoa, estaria sendo organizada. Procurado pela reportagem da Gazeta do Povo, Romani preferiu não comentar o assunto.

Em média, o atraso nos vencimentos é de um mês. Funcionários, que preferiram não se identificar, contam que ainda não receberam parte do 13.º salário do ano passado, nem os valores referentes ao último mês de dezembro. Eles garantem que, se não forem pagos até a próxima sexta-feira, não irão trabalhar no fim de semana do clássico com o Atlético.

Já os atletas que disputaram a última temporada da Série B têm ao menos três meses de direitos de imagem (maior parte do salário) atrasados, além de também não terem recebido os vencimentos de dezembro. No fim do ano passado, o elenco fez greve e parou de treinar até que os salários de novembro fossem acertados.

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