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Veja as médias de público e arrecadação do Atlético nos último anos |
Veja as médias de público e arrecadação do Atlético nos último anos| Foto:

Com os dois próximos jogos em casa, contra Goiás e Fluminense, o Atlético apostará no fator Arena para tentar se aproximar do grupo que se classificará para a Liber­tadores. A meta rubro-negra é con­­­­­seguir duas vitórias e, com tropeços dos primeiros colocados, diminuir a distância que o separa do G3, hoje em seis pontos.

Para isso, novamente o fato de atuar em seus domínios será im­­portante, como tem sido fundamental na atual campanha da equipe. Em 14 jogos que disputou em casa neste Brasileiro, o Furacão conseguiu 69% de aproveitamento, superior aos 58% do ano passado e 63% em 2008. Caso consiga o objetivo de vencer essas duas partidas, pulará para um aproveitamento na Arena de quase 73%, restando ainda três jogos em Curitiba antes do fim do campeonato.

Mesmo diante do bom retrospecto, a diretoria atleticana comemora com cautela, como lembrou o gerente de futebol, Ocimar Bo­­licenho. "É ótimo que nós tenhamos esta performance em casa. Isso nos dá confiança, mas é óbvio que vamos ter de buscar pontos fora também", admitiu, sabendo que pensar em Libertadores exige bons resultados também como visitante.

A atual campanha do Atlético junto a seu torcedor podia ser ainda melhor se não fossem os dez pontos perdidos nos cinco empates, contra Guarani, São Paulo, Grêmio, Corinthians e Vasco. Além disso, o Rubro-Negro venceu oito vezes na Arena e perdeu apenas uma partida, diante do atual líder Cruzeiro.

Preocupado em manter esse bom desempenho em seu território até o fim do campeonato – e também no ano que vem –, o presidente do Conselho Deliberativo do Atlético, Gláucio Geara, já prevê como será o período sem o "fator Arena", quando o time terá de sair do estádio para as reformas visando à Copa de 2014.

"Se nós tivermos de fazer um sacrifício durante um ano ou 14 meses, provavelmente o nosso torcedor vai nos apoiar porque ele está esperando a conclusão da Arena, que será uma coisa grande e futura para ele", argumentou Geara. "Claro que não vai ter o mesmo conforto, vai ser um ato de sacrifício. Mas o verdadeiro torcedor nunca abandona", disse.

Apoio reflete em arrecadação

Além da pressão que a torcida faz no estádio na busca por resultados positivos, os dirigentes atleticanos podem celebrar a presença dos atleticanos devido ao faturamento crescente gerado pelos fãs. Em um levantamento feito desde 2004 pela CBF, o Furacão chegou nesta temporada à sua segunda melhor média de público e à terceira maior média de arrecadação por jogo. De acordo com Geara, a evolução ocorre desde 1999, quando a Are­na foi inaugurada.

"É um crescimento, de público e de renda, que vem desde que o Atlético inaugurou o seu estádio. Mesmo o time estando às vezes em situações difíceis no campeonato, nós sempre tivemos um retorno satisfatório e um apoio muito gran­­de da nossa torcida. Isso se deve à fidelidade do torcedor", ar­­gu­­mentou.

Geara lembrou também que o programa de sócios, que se popularizou no Furacão há dois anos, se transformou hoje em algo in­­dis­pensável para o bom funcionamento da instituição. "O clube tem cinco fontes de receita: patrocínio, sócios, publicidade, Clube dos 13 e venda de jogadores. As duas principais, que são as mais garantidas, são o patrocínio da televisão pago pelo Clube dos 13 e a mensalidade dos sócios. O clube depende disso", assumiu o presidente do Conselho Deliberativo.

A mais recente construção da Arena, o anel inferior da Brasílio Itiberê, é uma prova de que a situação financeira do clube melhora a ca­­da dia. Como contou Geara, em um ano e meio esse setor deve ge­­rar mais dinheiro ao clube. "A receita daquele anel inferior hoje está pagando o financiamento men­­sal do empréstimo feito na Cai­­xa Eco­nômica. Em cerca de 18 meses, vai gerar lucro", declarou.

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