Federer almeja fim do tabu no US Open

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Às vésperas do US Open, Roger Federer disse estar se sentindo inspirado novamente, o que significa problemas para seus adversários. O último Grand Slam do ano começa nesta segunda-feira, e o pentacampeão Federer está ansioso para recuperar o título que conquistou pela última vez em 2008.

Um ano atrás o suíço chegou à semifinal, mas perdeu a disputa aguerrida de cinco sets para Novak Djokovic, que levou o troféu batendo Rafael Nadal. "Senti-me bem no ano passado, mas talvez, em alguns momentos, não tenha tido o controle das partidas, enquanto desta vez talvez jogue bem e consiga ditar quem ganha ou perde", disse Federer, que estreia contra o norte-americano Donald Young. "Meu adversário vai precisar de algo especial para vencer. É assim que sinto o clima no momento."

Federer, de 31 anos, conquistou sua sétima coroa em Wimbledon este ano, seu 17.º Grand Slam, e voltou a ocupar a liderança do ranking. Ele é o primeiro cabeça de chave em Flushing Meadows, e se a chave se mantiver, enfrentará o campeão olímpico Andy Murray na semifinal depois de perder a medalha de ouro para o escocês em Londres.

Durante muito tempo, Murray sonhou em conquistar o primeiro título de Grand Slam, mas revelou que a profundidade de sua frustração começou a mexer com sua cabeça antes do Aberto dos EUA. O britânico de 25 anos sofreu sua quarta derrota consecutiva na final de um torneio de Grand Slam ao ser batido por Federer em quatro sets em Wimbledon.

Murray se consolou um mês depois massacrando o suíço e conquistando uma emocionante medalha de ouro na Olimpíada de Londres na mesma quadra de grama, mas afirmou que sua mente reprisava as partidas de maneira muito diferente. "Depois de Wimbledon, digamos uns quatro dias, sonhei que venci", disse Murray, que abre a participação em Nova York contra o russo Alex Bogomolov Jr.

O Brasil terá ter representantes no torneio americano. Thomaz Bellucci, Rogério Dutra Silva e Ricardo Mello.

Ao vivo

US Open, às 12h e 20h, no SporTV e ESPN.