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Um dos maiores nomes do tênis completa mais um ciclo no topo da lista dos profissionais de todo o mundo. Roger Federer chega a marca, nesta quinta-feira, de dois anos como número um do mundo e, de lá para cá, continua a mostrar atuações brilhantes por onde quer que passe e encantando torcedores do esporte das raquetes.

Atualmente, Federer soma 7.275 pontos contra 4.165 do espanhol Rafael Nadal, segundo melhor tenista do mundo. Após o título em Melbourne, no último domingo, o suíço também bateu o recorde do americano Pete Sampras, jogador que ficou no topo do ranking de entradas por 102 semanas - Federer tem 103 e é o terceiro na lista de tenistas que mais tempo ficaram na liderança (Connors tem 160 e Lendl 157).

O primeiro título veio em 2001 - no ATP italiano de Milão -, mas a trajetória do suíço de 23 anos começou em 1998, ano em que se tornou profissional. Esta temporada, no entanto, não foi muito boa: ainda muito jovem, Federer disputou apenas seis partidas - entre torneios de primeira e segunda linha - e seu melhor resultado foi obtido em Toulouse (França), quando foi eliminado nas quartas-de-final.

Em 1999, o suíço entrou de vez no circuito profissional: esteve presente em 23 torneios, mas só ergueu o troféu do Challenger de Brest (França), competição de segunda linha da ATP. Em Grand Slams, foi derrotado na primeira rodada em Roland Garros (derrota para o australiano Patrick Rafter) e caiu diante do tcheco Jiri Novak também na estréia de Wimbledon.

Temporada impecável em 2006

Após o título em Milão (2001), Federer explodiu no circuito e, em toda a carreira que tem pouco mais de oito anos, já acumula 35 títulos de simples, entre eles seis Grand Slams - Wimbledon (três), US Open (um) e Australian Open (dois) -, sete Masters Series, além de três troféus da Copa do Mundo. Sua premiação ultrapassa os US$ 21 milhões.

Mesmo aparentando cansaço e ainda se recuperando de uma lesão no tornozelo, Federer mantém os 100% de aproveitamento na temporada (12 vitórias). O suíço também foi campeão dos dois torneios que jogou - ATP de Doha (Qatar) e Aberto da Austrália.

Com o pedido de dispensa da Copa Davis - a Suíça enfrentará a Austrália na primeira rodada do Grupo Mundial -, Federer só volta a jogar no fim de fevereiro no ATP holandês de Roterdã, competição em que defenderá o título. Os fãs aguardam ansiosos.

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