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Roger Federer bateu Murray na final de Wimbledon e voltou ao topo | Dylan Martinez/Reuters
Roger Federer bateu Murray na final de Wimbledon e voltou ao topo| Foto: Dylan Martinez/Reuters

Roger Federer voltou a fazer história no tênis neste domingo. Sem se intimidar com a pressão da torcida inglesa, o suíço derrotou o escocês Andy Murray na final de Wimbledon por 3 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/5, 6/3 e 6/4, bateu recordes e voltou ao topo do ranking da ATP.

A conquista histórica do sétimo título na grama inglesa coroa a recuperação do suíço no circuito, que não vencia um torneio deste nível desde o Aberto da Austrália de 2010. Com mais este troféu, ele ampliou seu recorde para 17 títulos de Grand Slam. Ao todo, soma 75 títulos na carreira, cinco deles somente neste ano.

Com a vitória deste domingo, Federer igualou o recorde de sete títulos do norte-americano Pete Sampras e do britânico William Renshaw em Wimbledon. O segundo, porém, obteve o feito na década de 1890, quando o atual vencedor disputava somente a final da edição seguinte.

Aos 30 anos, Federer também igualou Sampras ao voltar ao topo do ranking. Quando a lista da ATP for atualizada na segunda-feira, o suíço alcançará as mesmas 286 semanas na liderança do americano. O recorde à frente do ranking (ele já detém a melhor marca de semanas não consecutivas) deverá acontecer sete dias depois, quando ele atingirá 287 semanas na ponta.

Murray, por sua vez, desperdiçou a chance de encerrar um incômodo jejum dos britânicos. Um tenista da casa não levanta o troféu em Wimbledon desde 1936, quando Fred Perry foi campeão de simples. Na sexta-feira, ele colocara fim ao jejum que perdurava desde 1938, ao chegar à final. O último britânico a alcançar a decisão foi Bunny Austin.

O jogo

Ansiosa pela grande decisão, a torcida não podia esperar um início de partida melhor para Murray. O escocês aproveitou a apatia de Federer e impôs uma quebra de saque logo no primeiro game. Confiante, não se abalou quando o suíço devolveu a quebra e voltou a se impor no serviço do rival para fechar em 6/4.

O segundo set foi mais equilibrado. Os tenistas confirmavam seus serviços com bons saques até o 12º game, quando Federer contou com um vacilo de Murray para obter nova quebra, fechar o set e empatar o confronto.

O suíço, porém, teve seu embalo quebrado no início da terceira parcial por causa do início da chuva. A partida foi paralisada por cerca de 40 minutos para o fechamento do teto retrátil. Passado o intervalo, Federer voltou melhor e dominou o duelo até quebrar o saque de Murray.

Abatido por ter sofrido a virada no placar, Murray reduziu o ritmo no quarto set. Mais agressivo, Federer aproveitou o momento e pressionou o saque do rival até obter nova quebra no quinto game (5/2).

Cada vez mais pressionado, Murray passou a ter dificuldade para manter o serviço e não resistiu ao potente saque do suíço no décimo game. Federer selou a vitória histórica após 3h24min de duelo.

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